Transporte
por excelência da actualidade em alguns países, a bicicleta - peça que faz celebra este ano o seu 200º aniversário - é um veículo em que
(quase) todos nos deslocámos alguma vez nas nossas vidas. Há países como a Holanda,
Dinamarca e Alemanha que tem elevadíssimos volumes per capita, tal
como a China ou os EUA, enquanto outros ainda apostam nas alternativas
motorizadas e menos ecológicas.
Reza
a história que o primeiro conceito em madeira de duas rodas, já com pedais, terá
surgido em 1534, pela mão de Gian Giacomo Caprotti, aluno de Leonardo da Vinci, mas nem todos são
apologistas da autenticidade do detalhado
desenho que consta do livro “Codex Atlanticus”
deste tresloucado criador de peças
completamente fora do seu tempo. Dizem alguns detractores e outros ditos especialistas
na matéria que esse desenho terá sido feito bem mais recentemente, por um desconhecido, aquando do restauro da obra, não
constando do livro original. Mas o facto é que se construiu
a dita a partir do mesmo, peçahoje exposta no museu dedicado
a esta figura histórica. Cada um que tire as suas conclusões!
Curiosamente
propostos papás para a bicicleta não
faltam, pois há outra teoria inerente à “Célérifère”,
uma “máquina de corrida” em madeira alegadamente
criada em 1790 por um conde francês Mède de Sivrac que… nunca terá existido! Terá
sido uma invenção de outro francês – Louis
Baudry de Saunier – que, para valorizar a nação francesa, terá copiado, em
1870, a “Laufmaschine” (ou “Draisine”)que já existia desde 1817, invenção do barãoalemão Karl Von Drais,
atribuindo-lhe essa datação anterior.
Ou
seja, é este último que é tido como o verdadeiro “Pai da Bicicleta”, ou do que viria a levar à criação do que hoje conhecemos como tal, pois na sua peça eram os pés do utilizador quem lhe dava
propulsão… no chão. O primeiro exemplar com pedais terá surgido na Escócia
pelas mãos de Kirkpatrick MacMillan
nos finais dos anos 30 do Século XIX. Daí para cá, a bicicleta evoluiu até aos
conceitos que hoje conhecemos – a pedais ou eléctricas – e que são resumidos neste
curioso vídeo.
O exemplo holandês
Apesar
da ideia recorrente de que a China é o país onde há mais bicicletas em
circulação, isso é verdade em volume mas não em valores per capita. Aí a
medalha de ouro vai para a Holanda.
Imagens: all-free-download.com
Senão
vejamos: de acordo com um estudo de 2016, a China terá mais de 500 milhões de
bicicletas em circulação, mas face à sua população estimada de 1300 milhões de
habitantes, tal garante-lhe apenas – e pasme-se!!! – o 10º lugar no planetário
ciclista. Apenas 37,2% desta população asiática se desloca de bicicleta, num
resultado bem abaixo dos registados na Bélgica, Suíça, Japão, Finlândia,
Noruega e Suécia, cujas percentagens vãos dos 48% aos 64%. Os ocupantes do top 3 sãoa Alemanha com 75,8%, a Dinamarca com uns já impressionantes 80,1%,
mas ainda assim longe da todo-poderosa Holanda, com os seus arrebatadores 99,1%!
Ou
seja, quase toda a gente pedala no “País
dos Ciclistas”. As estatísticas demonstram esse sucesso: 27% de todas as
viagens e um quarto das deslocações para o trabalho são feitas neste veículo,
sendo a distância média diária pedalada de 2,5 km por pessoa. O mercado gera
cerca de 1.000 milhões de euros/ano, num país cujas características planas a
tal ajudam, com 400 km de ciclovias, regras de boa educação e rodoviárias.
Claro que há excepções e também muitos roubos, estimando-se que 20% das ditas
mudem de mãos sem que os seus donos o consintam…
Não
há, de facto, mundos perfeitos!
Cumprimentos
distribuídos irmãmente e até breve!
José Pinheiro
Notas:
1) As opiniões acima expressas são minhas,
decorrentes da experiência no sector e de pesquisa de várias fontes;
2) Direitos reservados das entidades
respectivas aos ‘links’ e/ou imagens utilizados neste texto, conforme expresso.
Actividade
imprescindível para o salvamento de inúmeras vidas, o transporte de órgãos é
assegurado, no nosso país, por forças militares, como a Força Aérea Portuguesa, e paramilitares, como a Guarda Nacional Republicana, complementadas,
em situações de recurso, por alguns veículos de emergência médica e de
entidades privadas especializadas na matéria.
GNR: Uma volta ao
mundo por ano
Sabia
que a GNR tem à sua responsabilidade,
desde 1994, a missão de transporte de órgãos, em todo o território nacional? E
que, nos últimos anos tem percorrido, em solo luso e em média, o equivalente a uma volta ao
mundo - o perímetro aproximado da Terra é de cerca de 40.000 km - com esses transportes? De acordo com informação oficial, desde 2010 e até
ao final do ano passado, a GNR já havia realizado 1.690 transportes, envolvendo
mais de 3.000 militares, tendo percorrido mais de 270.000 quilómetros!
Aparentemente
simples, o processo obriga a uma série de requisitos inerentes ao correcto
transporte e acondicionamento dos órgãos, vitais para o salvamento de vidas,
algumas delas já em processo de operação nas mesas dos blocos dos diversos
hospitais. No âmbito destas missões, a GNR é contactada pela Unidade de Saúde
que detém o órgão a ser transportado, despoletando de imediato uma patrulha que
se desloca até lá, transportando o órgão nas exigidas condições térmicas até ao
seu destino, ou seja, até ao bloco operatório da unidade hospitalar
requisitante. A qualidade e segurança da transplantação de órgãos depende do tempo
necessário para o seu transporte, competindo assim à GNR, e em respeito das
condições de segurança, chegar ao destino no menor tempo possível, contribuindo
deste modo para o salvamento de mais uma vida.
FAP: Elefantes e
Linces nos céus de Portugal
Processo
semelhante, mas utilizando o espaço aéreo, faz a FAP, normalmente destacando, para o efeito, duas das suas
Esquadras, a 502 – Elefantes, que
recorre a uma aeronave EADS C-295M, e a 504 - Linces que usa um Marcel-Dassault Falcon F-50,
avião de menores dimensões e, por isso, mais ágil. Além da prontidão máxima dos
meios aéreos e respetivas tripulações, voltou a ser crucial a rápida e ágil coordenação
entre esta força e as diferentes entidades competentes.
Entre 2014 e 2016 foram 90 as missões conjuntas destas duas esquadras, representando mais
de uma centena de horas de voo, somando-se às 17 missões deste tipo realizadas até final do
primeiro semestre deste ano, aqui representando cerca de 45 horas de voo, destinando-se depois os órgãos aos hospitais do Continente e de ambos os Arquipélagos dos Açores e
Madeira. Acrescente-se que embora maioritariamente originários de unidade saúde
nacionais, por vezes algumas das missões extravasam fronteiras, como a que em
Abril do ano passado obrigou a uma deslocação a Tenerife, nas Ilhas Canárias,
para a recolha de vários órgãos.
Doadores
por defeito
Mais uma: sabia
que, assim que nascemos, todos somos potenciais dadores de órgãos e de tecidos, caso venhamos a morrer num hospital?
Isto porque a lei portuguesa assenta no conceito de doação presumida, sendo que
apenas os cidadãos nacionais residentes em Portugal e que se encontrem inscritos
no “RENNDA - Registo Nacional de Não Dadores” se podem recusar a doar os seus órgãos
e tecidos. Quer dizer, depois de morto é algo indiferente, já
que terá de ser a família directa a interceder por si, mas pronto, fica aqui a informação.
Imagens: FAP (1 e 3), GNR (2) e IPST (4)
Não
pretendendo entrar em colisão com a posição de cada um sobre este tema
sensível, lembro que ninguém está livre de um contratempo de saúde e, assim
como alguém pode precisar do seu rim, fígado, coração, pulmão, pâncreas, córnea
e/ou medula, o oposto também pode ser verdade, num processo com dois sentidos. De acordo com fontes oficiais, são milhares os que
precisam de um transplante, para sobreviver ou melhorar a sua qualidade de vida, e
as listas de espera nos hospitais continuam a aumentar, sem que se verifique o correspondente número de dadores,
que o fazem declaradamente.
Não é que seja o tema mais agradável para quando se está de férias, mas quando tiver um bocadinho pense nisto! Afinal, um dia, essa inevitabilidade acontece, pelo que quando tiver que deixar de ler estes Trendy Wheels, até pode vir a salvar uma vida... ou duas... ou...!
Cumprimentos
distribuídos irmãmente e até breve!
José Pinheiro
Notas:
1) As opiniões acima expressas são minhas,
decorrentes da experiência no sector e de pesquisa de várias fontes;
2) Direitos reservados das entidades
respectivas aos ‘links’ e/ou imagens utilizados neste texto, conforme expresso.
“O carro é a coisa
mais aproximada a um ser vivo que alguma vez iremos criar”. Quem o disse foi Sir
William Lions – ou “Mr. Jaguar” – co-fundador da Swallow Sidecar Company, a
meias com William Walmsley, empresa que mais tarde daria origem à Jaguar Cars
Ltd. Foi algures no início do Século XX, num pensamento que ainda hoje perdura
e que serviu de alicerce para que agora a Jaguar,
a meias com a Land Rover, inaugure o seu centro “Classic Works”, infraestrutura
para recuperação de viaturas clássicas.
Com
uma área de implantação de 14.000 m2, este avançado centro reúne as operações
de veículos clássicos das duas icónicas marcas britânicas, hoje parte do império
da indiana Tata. Os trabalhos dividem-se por 54 oficinas individuais mais uma
área de motores, podendo albergar perto de cinco centenas de viaturas.
Se
é um apaixonado por estas marcas, um petrolhead
ou um mero saudosista de alguns dos melhores automóveis alguma vez criados, não
deve perder por nada este pequeno filme.
Ficou
conquistado? Então, se puder, comece a planear uma viagem a Conventry (Inglaterra),
devendo, nos entretantos, reservar também os seus bilhetes para ver esta fantástica colecção
ao vivo! Sim, o Trendy Wheels não
faz por menos e dá-lhe um empurrãozinho, bastando clicar aqui para o efeito. Depois, bem, depois terá de esperar pela chegada do dia desse longo mergulho de quase 3 horas na história de ambas as marcas, num
tour pelas instalações onde irá ouvir vários especialistas na matéria e assistir à recuperação dos mais diversos ícones do mundo
automóvel.
É
irlandesa, tem uns invejáveis 79 anos e está aí para as curvas… e para as
rectas também! Foi, em tempos, piloto de ralis no seu país, derrotando muito
homem quando se tratava de acelerar pelas estradas que compunham as diferentes provas. Arrumadas que estão as luvas
e o capacete, numa altura da sua vida que as prioridades são outras, nunca
deixou de sonhar com as corridas e com a possibilidade de conduzir… um Fórmula
1!
Acreditando
sempre que os (bons) sonhos são para se tornarem realidade, Rosemary Smith viu satisfeita essa sua
pretensão, tendo-lhe sido proporcionado um teste com um monolugar da Renault, a
sua marca do coração, logótipo francês que completa este ano o seu 40º
aniversário de envolvimento na modalidade.
No
alto da sua experiência de vida e do bichinho
da competição que sempre lhe correu no sangue, esta jovem abraçou o teste como o faz em tudo na sua vida, entrando de
corpo e alma no exigente circuito francês de Paul Ricard, para um conjunto de
voltas memorável. Conduzindo magistralmente o Fórmula 1 da Renault, aumentou o
ritmo e a confiança a cada volta, deixando de boca aberta os responsáveis da
marca, naquela que considerou ser “uma
das melhores experiências da minha vida” e “uma sensação incrível”, mesmo não negando estar “nervosa ou mesmo aterrada” quando
entrou para o apertado habitáculo de uma máquina de competição que escondia, debaixo do seu pé direito,
nada menos do que 800 cavalos de potência!
Fórmula 1: Mulher
(quase) não entra!
Enquanto
em outros desportos os sexos equivalem-se em número de praticantes, já representantes femininas na Fórmula
1 são coisa muitíssimo rara, contando-se pelos dedos de uma mão as que
atingiram aquele que é tido como o patamar por excelência do automobilismo, um Campeonato
do Mundo que tem 67 anos!
Imagens: The Telegraph/Rex Features (esq.) e Tatiana Calderón (dta.)
A
aristocrata italiana Maria Teresa de Filippis foi a primeira senhora em pista
nesta divisão, correndo 5 dos Grandes Prémios dos longínquos anos de 1958 e
1959, havendo depois por esperar mais 15 temporadas para que a sua compatriota Lella
Lombardi fizesse a sua estreia, em 1974. Fez 17 aparições em três anos e até
conquistou meio ponto com um 6º lugar num caótico GP de Espanha de 1975, em Montjuïc,
marcado por diversas controvérsias de segurança e a morte de alguns
espectadores.
Seguiu-se
a britânica Divina Galica, que esteve em apenas 3 grelhas de partida dos GP de
1976 e 1978, seguida pela sul-africana Desiré Wilson, que em 1980 fez um único GP.
Seria outra italiana de seu nome Giovanna Amati, a fechar a contagem em 1992,
com 3 aparições.
À
excepção de outras mulheres que estiveram envolvidas em testes de Fórmula 1, da
aparição de Susie Wolff numa das sessões de treinos do GP de Inglaterra de 2014
ou da recente contratação da promissora colombiana Tatiana Calderón para piloto
de testes da Sauber F1 Team, não mais se havia visto uma mulher aos comandos de um carro
desses… Até agora, com Rosemay Smith a tornar-se, aos 79 anos, na mulher mais
rápida do planeta e na pessoa mais idosa do mundo a conduzir um Formula 1.
No
final, com um indisfarçável orgulho pela oportunidade que lhe foi dada pela Renault Sport Formula 1 Team, comentou:
“Posso sentar-me apenas num carro e não
fazer nada, mas quando estou com um volante nas mãos, posso ir até ao infinito”!
Imagens: Renault (todas as restantes)
Alguns
sonhos são, de facto, algo de muito alcançável! E idade??? O que é isso quando o espírito nunca envelhece?
Cumprimentos
distribuídos irmãmente e até breve!
José Pinheiro
Notas:
1) As opiniões acima expressas são minhas,
decorrentes da experiência no sector e de pesquisa de várias fontes;
2) Direitos reservados das entidades respectivas
aos ‘links’ e/ou imagens utilizados neste texto, conforme expresso.
Emojis! Quem nunca ouviu
falar destes pequenos seres virtuais que passaram a ser a nossa maneira algo preguiçosa
– e, por vezes, até perigosa – de dizer “gosto
de ti”, “fixe!”, “estou triste”, “na praia”, etc etc etc? Retratando, com
cliques únicos, as mais diversas expressões faciais, estados de espírito, objectos
do quotidiano, comida & bebida, locais, condições atmosféricas, pessoas e/ou
animais, entre muitos outros contextos, a loucura
é tal que – tcharaaaaaaaaaaaaaaaaam!!!! – o bichinho
já tem direito a estatuto de “Dia
Mundial” e tudo!
Imagem: Apple
A
sério!!! Celebrou-se na passada 2ª Feira, em (quase) todo o planeta, o dia
dedicado ao emoji, uma criação
japonesa – ahhhhhhhhhhhhhhhhhh… que surpresa!!!! – do início dos anos ’90, que se
propaga a passos de gigante pelo planeta, via apps para telemóveis ou pelas redes sociais e outras plataformas.
Não surpreende, pois, que muitas marcas aproveitem a deixa para conquistar mais uns quantos fãs da temática. Vejamos
dois exemplos, naturalmente sobre rodas!
Hot Wheels:
Descubra os 7 emojis
Apresento-lhe
o “Emoji
Car” da Hot Wheels! Se é
colecionador de miniaturas, então não pode perder esta peça de colecção da
conceituada marca norte-americana, que está à venda em 2017.
Criada
há um ano por Kevin Cao, designer de produto da marca, este pequeno carrinho é
muito mais do que aparenta, pois não é apenas uma carinha laroca. É que para além das duas caras – sorridente e
triste – que a roldana amarela permite desvendar, há outros símbolos escondidos ao longo desta pequenina
estrutura. Descubra onde estão neste vídeo:
Ford: Emojis ao volante
Uma
abordagem diferente teve a Ford,aproveitando o “Dia do Emoji”para
lançar mais um alerta sobre os perigos da condução e do uso do telemóvel ao
volante, neste caso em particular com o envio de mensagens e dos ditos
ideogramas, algo tão do agrado das camadas mais jovens!
Segundo
a marca, há um percurso que nenhum emoji
deveria fazer, aquele que começa num telemóvel de um condutor quando este está
ao volante. Um inquérito realizado há um ano concluiu que 22% dos jovens
europeus enviam emojis enquanto
conduzem, distracção que contribui para a estatística de condutores dos 18 e os
24 anos representarem 15% de todos os acidentes rodoviários fatais na Europa, isto
apesar de serem apenas 8% da população com carta de condução. Elucidativo!
“Emoji:
O Filme”: A 10 de Agosto
nos cinemas
Estreia
já no próximo mês “Emoji: O Filme”, uma das mais recentes produções da Sony Pictures para o cinema, nele contando-se
a história de um emoji
multi-expressional chamado “Gene” que
inicia uma jornada para se tornar mais normal. A acção passa-se dentro dos
nossos telemóveis, numa cidade chamada “Textopolis”.
Se
a versão original desta comédia de animação conta com TJ Miller no papel de “Gene” e James Corden como “Hi-5”, a que se juntam as vozes de Anna
Faris, Christina Aguilera, Patrick Stewart, Sofia Vergara ou Steven Wright,
entre outros, por cá e segundo informações recentes, aqueles papéis estão a
cargo da dupla Vasco Palmeirim/César Mourão. Das restantes vozes da nossa praça
para estes pequeninos personagens virtuais ainda não há grandes referências – devem
estar a guardar-se para as ante-estreias – pelo que desafio-@ a identificar o
elenco nacional através do trailer
oficial:
Bons
filmes & bons passeios, de preferência sem emojis ao volante!
Cumprimentos
distribuídos irmãmente e até breve!
José Pinheiro
Notas:
1) As opiniões acima expressas são minhas,
decorrentes da experiência no sector e de pesquisa de várias fontes;
2) Direitos reservados das entidades
respectivas aos ‘links’ e/ou imagens utilizados neste texto, conforme expresso.
O
presente mês de Julho vai ficar marcado por um combate de titãs em solo luso,
que irá opor os fãs do mítico VW Pão de
Forma, com os adeptos do igualmente icónico Citroën 2CV. Só não se torna verdadeiramente num saudável frente-a-frente
clássico por umas quantas razões, nomeadamente de datas e localizações.
Quase
que estes dois monstros da indústria das quatro rodas se cruzavam, pois é de pouco
menos de uma semana o intervalo entre o “II Festival Internacional VW – 70 Anos Pão
de Forma”, que começa já esta 6ª Feira, prolongando-se até Domingo (21
a 23 Julho), e o “22º Encontro Mundial dos Amigos dos 2CV”, que tem lugar de 26
a 31 de Julho. Outra questão que os separa é geográfica, pois o primeiro tem
como palco o Parque Urbano da Quinta da Marialva, em Corroios, realizando-se
mais a norte, na Ericeira. Uns meros 60 km!
Em
comum, ambos eventos prevêem, nos respectivos programas, a realização das
várias actividades, entre passeios e demonstrações, a exposições e concursos,
música ao vivo, comes & bebes, num franco convívio entre os proprietários
destas esculturas sobre rodas tão especiais, mais a possibilidade de compra de memorabilia diversa, para enriquecer os
espólios dos coleccionadores.
Imagens: Vintage Vans
Se
o seu coração pender para a “Pão de Forma”, assista aqui como foi o encontro inaugural de
há um ano, evento responsabilidade da Vintage Vans, com o apoio da VW Veículos Comerciais.
Caso tenha interesse em participar, clique aqui.
Imagens: Associação 2CV Portugal
Se,
em alternativa, for um apaixonado pelo bamboleante e sorridente “2CV”, não pode perder este
vídeo,
que retrata a apresentação da candidatura nacional para a realização em solo
luso deste 22º encontro. Trata-se mesmo de um regresso ao nosso país e ao mesmo palco que,
há 30 anos, recebeu a então 7ª edição deste convívio de cariz mundial. Informações
adicionais deste evento organizado pela Associação 2CV Portugal, com o apoio da
Citroën, podem ser consultadas aqui.
Cumprimentos
distribuídos irmãmente e até breve!
José Pinheiro
Notas:
1) As opiniões acima expressas são minhas,
decorrentes da experiência no sector e de pesquisa de várias fontes;
2) Direitos reservados das entidades
respectivas aos ‘links’ e/ou imagens utilizados neste texto, conforme expresso.
“Sucinto” não é,
definitivamente, um adjectivo que se aplique a este vosso escriba do Trendy Wheels. É algo que me tem sido
dito por diversas vezes, em termos profissionais e mesmo pessoais, pois tenho
sempre a sensação que não digo tudo, havendo sempre mais um detalhe para contar!
Assim sendo, como é que vou escrever “sucintamente”
sobre um automóvel – no caso uma Volvo
V90 D4 190 cv Geartronic 8 Vel. FWD R-Design – que tem tanto só na
denominação como no cômputo das suas avantajadas medidas? Pois… vou tentar, mas
aviso já que não vai ser nada fácil!
Comecemos
por apresentar este produto sueco que se concentra nuns meros 5 metros de
comprimento, por 2 de largura e 1,5 de altura! Pequenina não? Pois… olhando
para ela definitivamente que não, mas depois no trânsito até fluiu por locais
aparentemente apertados, seja porque alguns dos seus companheiros da estrada se
encolhiam ao ver esta flecha num delicioso tom branco pérola – o nome oficial desta
cor é “Branco Cristal Inscription”, um
extra pela módica quantia de € 1.673 –
ou então porque os passeios e os prédios se encolhiam à sua passagem, quase parecendo
que lhe prestavam uma mais que devida vassalagem!
Se
tal não bastasse, esta majestade sueca ostentava ainda uns pozinhos adicionais, decorrentes das vestes associadas à assinatura R-Design
da Volvo, traduzindo-se a pequenas alterações exteriores – spoiler dianteiro com faróis de nevoeiro integrados na carroçaria,
grelha específica e frisos em preto na frente e atrás, mais as jantes de liga
leve de 18 polegadas e 5 raios – associadas a uma afinação mais desportiva do chassis,
garante de uma condução ainda mais energética. Ou seja, não é uma assinatura
desportiva como a “Polestar” – espero, um dia, conseguir explicar-vos o que é –
mas para lá carrinha, perdão, caminha, num visual mais low profile… ou não!
Sem
entrar em grandes pormenores de potências, velocidades e afins – é só tudo “muito” – deixando isso para as
publicações especializadas, energia era o que não faltava a esta bichana XXL, que no alto dos seus pneuzorros montados nas jantes de design
desportivo, depressa assumia velocidades semelhantes… às de uma bala. Quase que
o (semi)desprevenido condutor nem dava pela repentina escalada do ponteiro do
velocímetro, ao mesmo tempo que esperava que o número crescente de radares das
nossas estradas ou não dessem por ela ou, se dessem, que lhe também a tal vénia,
esquecendo a multinha associada.
Confesso que não andei muito depressa, só mesmo depressinha, mas sem nunca atingir a anunciada velocidade máxima de
225 km/h que a marca apregoa. Pois, até gostava mas nem lá perto!
Aliás,
foi quando circulava a velocidade reduzida, na 2ª Circular (Lisboa), que
apanhei o susto maior deste contacto, quando a parafernália de sistemas de
anti-colisão e respectivos radares começaram na palheta, trocando uma série de dados entre si. De repente, lá acharam
que eu ia acabar na traseira do vizinho da frente: uma redução automática e
controlada da velocidade, um sonoro blip
e a surpresa dos cintos a retesarem sob o meu externo e no do meu companheiro
de viagem, como que me dizendo: “Ó
verdinho!!! Toma lá atenção que eu posso fazer muito mas não posso fazer
tudo!!!” É certo que estava a passar Alvalade, mas não era preciso tanto!
Numa palavra? "Segurança"
Bom…
pelo menos este subtítulo é pequeno. “Segurança”
é, de facto, sinónimo de qualquer Volvo, como atestam os inúmeros dispositivos
que a marca tem lançado ao longo da sua história de 90 anos, com a
particularidade de até ceder patentes para que outras marcas possam, também
elas, contribuir para a construção de automóveis mais seguros, rumo a um mundo
melhor, menos acidentado e com menos danos pessoais.
“A nossa visão:
Conseguir, até 2020, que ninguém seja gravemente ferido ou perca a vida num
novo Volvo. É desta forma séria que abordamos a segurança.” Quase que parece um
argumento de um filme fofinho ou uma
utopia, mas. É um facto real que quer as avaliações feitas internamente, quer as
das mais competentes autoridades da matéria – a Euro NCAP deste lado do
Atlântico e a NHTSA no outro – resultam sempre em notas elevadas para os
modelos Volvo.
Naturalmente
que também esta minha menina contava
com um vasto conjunto de sistemas integrados nesse pacote denominado IntelliSafe,
entre outras soluções de apoio ao condutor e à condução, protegendo quem nele
viaja e os demais utilizadores da envolvente, aqui ajudados pelo conjunto Sensus,
filosofia por detrás de todas as tecnologias que ligam o condutor ao seu
automóvel e ao mundo à sua volta, onde “cada
funcionalidade é cuidadosamente concebida, permitindo-lhe controlar e
personalizar todos os aspetos da condução, porque queremos que adore o interior
do seu automóvel tanto quanto adora o exterior”.
Se
quiser ver como esta Volvo V90, bem como o equivalente sedan S90, se
comportaram nos tais testes de colisão, garantindo as tão apreciadas “5
estrelas” e muito elevadas notas na protecção de ocupantes (adultos e
crianças), de peões e a integração das mais recentes tecnologias, clique aqui.
Um sistema de som upa upa!
No
amplo interior desta V90 especial há um conjunto de detalhes diferenciadores face
à gama normal, a começar pelo próprio logo “R
Design” aposto na base do volante único, nas guarnições, pedais e tapetes e
nos avançados bancos em pele e tecido de contorno desportivo, tendo o do
passageiro um minimalista detalhe: a bandeira sueca cosida, num indisfarçável
orgulho sueco. Tudo isto embrulhado num pacote de iluminação que realça todo o
conjunto, ajudado pelo tejadilho totalmente vidrado, de abertura eléctrica e com
um ocultador que, quando o sol bate mais forte lá dentro, ajuda a manter mais
fresco o interior, e também pelo avançado sistema de ar condicionado. E muito,
ou não de tratasse de uma das carrinhas com maior área interior do mercado,
para os seus passageiros, mais o espaço da gigantesca bagageira.
Mas
o que me conquistou mesmo foi o ecrã tipo tablet
ao centro do painel de instrumentos, que permitia estar a par de tudo, junto
com a informação dada pelo painel digital colocado à minha frente, a que se
somavam as informações que eram projectadas no pára-brisas. Ou seja, se o
condutor não souber tudo o que esta sua Volvo faz e o que lhe permite fazer é simplesmente
porque não quer!
Conectividade
com o telemóvel, navegação, as mais diversas configurações, do estacionamento à
velocidade e aos 3 modos de condução, etc, etc, etc. Pena que não tive tempo de
o explorar na totalidade. Apreciei de sobremaneira o enorme potencial do
sistema de som premium com assinatura
Bowers & Wilkins,
a que já me havia referido no final de Maio, no texto “Sua Eminência, D. Karaoke”, o
qual – e curiosamente – foi o que levou os responsáveis da área da Comunicação
da Volvo a convidar-me a experimentar esta viatura! Um enorme obrigado.
Se
na altura em que falei do tema fiquei conquistado – e até não me considero
versado na temática áudio – agora quero mesmo um! Um sistema destes e, se
possível, comum Volvo a reboque.
Independentemente de onde se está sentado, este “Premium Sound by Bowers & Wilkins” deixa o condutor e/ou
passageiros apreciar uma sonoridade de topo, associada ao artista ou género musical
que se ouve, adaptando-se a direcção do som à medida do número de passageiros,
numa potente Sound Experience. Afinal
São nada menos do que 19 os altifalantes e demais subwoofers, tweeters e tecnologia associada, que criam ambientes
diferenciados, cristalinos, direccionados e potentes, presente a bordo de
muitos dos actuais modelos Volvo.
“Carrinha do Ano 2017” em Portugal,
claro!
Assente
numa herança de 64 anos desde o lançamento em 1953 da Volvo Duett – a sua primeira
carrinha – a nova V90 é o mais recente exemplar dessa longa árvore genealógica,
cuja filharada se eleva a bem mais de
6 milhões de unidades vendidas desde então.
A
sublinhar a realeza do feito, destacam-se, também os inúmeros galardões entretanto
conquistados, desde o seu lançamento há pouco menos de 1 ano, incluindo o
título de “Carrinha do Ano 2017” no nosso país.
Uns quantos autocolantes et voilá!
Voltando
à questão das autoridades de trânsito, mas agora sobre às igualmente célebres
viaturas com a inscrição “POLIS” nas portas, quase que se podia transformar
esta V90 R Design branca numa das suas carrinhas. Afinal, nesta só me faltavam mesmo
os autocolantes e a coisa passava despercebida! Será?
É
uma tradição antiga, pois foi em 1929 que a polícia sueca tomou posse das
primeiras unidades da marca nacional para o combate do crime naquele pacato
território nórdico. Eis-nos agora chegados a 2017 e a Volvo dá a saber que a
nova V90 – a tal, para a qual que me faltavam os célebres autocolantes azuis e
amarelos, mais os pirilampos – foi escolhida como viatura oficial para a força “POLIS”, após passar com elevada distinção nos seus testes (travagem,
obstáculos, evasão activa e condução de emergência a alta velocidade) reunindo a
melhor avaliação final de sempre, com uns expressivos 9,2 pontos em 10
possíveis!
Pessoal:
se forem passear para a Suécia não abusem! Mesmo que tenham uma V90 ou
equivalente, o mais certo é serem catados por estas viaturas hiper-vitaminadas, cujo
processo de transformação está a cargo do departamento “Volvo Car Special Products”.
E, para finalizar, o BI completo
Como
o texto já vai longo q.b. – não digam que eu não avisei mas, também, não havia
volta a dar – resta-me deixar-vos os últimos atributos desta carrinha V90 cheia
de speed, fruto da assinatura R-Design.
De
base esta Volvo V90 R Design, com o mesmo motor 2,0 litros diesel D4 de 190 cv e caixa
automática Geartronic de 8 velocidades, custa € 58.177 segundo a marca e
contando já com um extenso equipamento de série, mas esta unidade que conduzi estava
tão recheada de extras, entre Packs e opcionais isolados (consulte o detalhe na
imagem), que o seu preço ultrapassa… os € 72.000.
Imagens: Trendy Wheels/JP e Volvo
Ou
seja, decididamente não é um automóvel para tod@s, mas tod@s deviam poder
conduzir, um dia nas suas vidas, uma carrinha assim!
Cumprimentos
distribuídos irmãmente e até breve!
José Pinheiro
Notas:
1) As opiniões acima expressas são minhas,
decorrentes da experiência no sector e de pesquisa de várias fontes;
2) Direitos reservados das entidades
respectivas aos ‘links’ e/ou imagens utilizados neste texto, conforme expresso.
Hoje
falo-lhe do McLaren 720S, um dos
superdesportivos do momento, mas antes do verdadeiro a dupla sugestão de hoje tem
um empurrãozinho – mais um… – da LEGO, através de duas propostas diametralmente opostas, a
(quase) todos os níveis!
Comecemos
pelo tamanho. XS ou XL? Hummm… vejamos:
a)um tem 161 peças, o
outro umas 267.300! Diferença pouca;
b)um mede 14 cm de
comprimento por 4 de altura e 5 de largura, o segundo, à escala real, tem as
medidas do modelo de estrada. Uma beca
mais difícil de por na estante;
c)um é montado em meia-dúzia de passos, o outro precisou
de seis pessoas e de mais de 2.000 horas para o acabar. Ou seja, a ser possível
recriá-lo outra vez seria uma maratona familiar ou entre amig@s do tipo petroheads;
d)um pertence à colecção “Speed Champions” da LEGO eestá disponível na
página oficial com a referência 75880 por uns bem acessíveis €
15,99. O outro não tem preço, tendo servido como chamariz da McLaren durante o recente Festival
de Goodwood, encontro de velocidade realizado em solo britânico e que, ano após ano, conquista um crescente
número de fãs de automobilismo, ao mesmo tempo que é usado, cada vez mais, para
acções de lançamento dos mais diversos modelos de estrada. E 2017 não foi
excepção, antes pelo contrário!
Ainda
está indeciso? Então conheça aqui a versão XS…
…
e, já agora, a versão XL que serviu de base ao projecto exposto:
A vez dos pequenos detalhes
Bom,
se depois disto quiser mesmo um McLaren 720S dos verdadeiros, fique a par de
mais umas coisinhas de somenos
importância:
1)por um lado prepare
uma carteira bem recheada, pois o carrito
custa a muy simpática quantia de £ 218.020 no Reino Unido, a sua terra de criação, ou €
240.000 na Europa do nosso Euro. Um valor que, cá pelo burgo, terá de ser bem arredondado – para cima, claro! – fruto
dos nossos tãoapetitosos impostos, pelo que prepare-se para largar mais umas quantas
notitas!
2)por outro terá de
ter mãozinhas para domar os seus 720 cv de potência, um dos
números de um Bilhete de Identidade impressionante que não deixa margem para dúvidas quanto às
suas capacidades: 770 Nm de binário, 2,9 segundos para ir dos 0 aos 100 km/h ou
ainda os 341 km/h de velocidade máxima, num verdadeiro petisco para as autoridades de trânsito, valendo – caso seja
apanhado/identificado – perderem-se uns quantos
pontinhos na carta de condução.
Fique
ainda a saber que a McLaren disponibiliza o 720S em 3 níveis de equipamento –
Standard, Luxury e Performance – e dá-lhe a hipótese de escolher de entre 34
cores para a carroçaria, conjugadas com acabamentos para todos os gostos... e carteiras!
Convenci-@?
Então poderá configurá-lo à medida aqui e colocar a encomenda!
Só mais uma
curiosidade: o tom laranja do modelo chama-se “Azores Orange”! Vá-se lá saber porquê, mas está cada vez mais a apetecer ter um, não está?
Imagens: LEGO e McLaren Automotive
Cumprimentos
distribuídos irmãmente e até breve!
José Pinheiro
Notas:
1) As opiniões acima expressas são minhas,
decorrentes da experiência no sector e de pesquisa de várias fontes;
2) Direitos reservados das entidades
respectivas aos ‘links’ e/ou imagens utilizados neste texto, conforme expresso.