segunda-feira, 31 de outubro de 2016

3D A Duas Dimensões

Para a promoção do Mini no Japão, a icónica marca britânica que agora está nas mãos dos alemães da BMW, recorreu aos préstimos da artista plástica Alexa Meade, obtendo um resultado no mínimo surpreendente. Isto porque a sua especialidade é, nada menos, do que transformar a realidade dos objectos em 3D numa pintura a duas dimensões.

Foi em Shibuya, um dos 23 bairros da cidade de Tóquio, que Meade recorreu à técnica que emprega com as suas tintas e pincéis, usando-as no cada vez mais volumoso Mini e nos modelos humanos. Deu, assim, vida a uma tela definitivamente NOT NORMAL, num processo que foi testemunhado por inúmeros curiosos que passaram no local. O resultado está expresso neste que é o Vídeo Trendy Wheels da Semana:


Caso queira conhecer outros dos mais recentes trabalhos da artista norte-americana clique aqui.
 
Imagem: Mini Japan


Cumprimentos distribuídos irmãmente e até breve!

José Pinheiro

Notas:
1) As opiniões acima expressas são minhas, decorrentes da experiência no sector e de pesquisa de várias fontes;
2) Direitos reservados das entidades respectivas aos ‘links’ e/ou imagens utilizados neste texto, conforme expresso.

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

O Brinquedo Eterno

Brincar com peças LEGO é algo que quase tod@s fizemos, seja na construção de estruturas integrais, de temática variada, que vêm em atractivas caixinhas, ou então dando asas à imaginação, criando de tudo um pouco, à medida dos nossos sonhos de criança. Mas também de adulto, pois é um brinquedo para todas as idades, com produtos concebidos para os vários escalões etários, dos mais simples “Duplo” aos bem mais elaborados “Technic”.


Mas há conjuntos que não vêm em caixas nem existem nos catálogos da marca, como estas edições únicas, imaginadas para efeitos promocionais, no caso para dois automóveis.

Quase 195.000 peças sobre rodas
Nos EUA, a LEGO associou-se aos festejos do 40º aniversário do Mustang Club of America, construindo um Mustang GT (modelo 1964½) à escala real. Esta estrutura de 4,6 metros de comprimento, 1,8 de largura e 1,2 de altura compõe-se de 194.900 peças, parte do peso total do conjunto, de 776 kg no total. Isto porque, para não colapsar, as mesmas estão assentes num chassis de alumínio. Mas não é por isso que é uma estrutura menos impressionante, pois as luzes funcionam, ouve-se e buzina e também o roncar do motor, entre outros mimos que assustam os incautos que, ao seu lado, querem tirar a foto de família ou a selfie da ordem. Veja tudo isso aqui.

Este brinquedo está agora colocado na área Ford Driving School, no parque temático Legoland Florida Resort.


Um  Ford GT em Le Mans… ou antes, dois!
Em Junho último, já a marca norte-americana havia construído um outro modelo, então recorrendo-se única e exclusivamente a peças LEGO, na ordem das 40.000! Fê-lo para promoção do Ford GT, superdesportivo que está em plena fase de lançamento, criando duas versões, ambas com um terço do tamanho real: um era a cópia do carro de corridas que este ano venceu a sua classe nas 24 Horas de Le Mans; o outro uma recriação do carro que havia ganho esta mesma histórica prova de resistência há 50 anos!

Imagens: Ford
Veja abaixo como nasceram estas duas estruturas, explicada na primeira pessoa por quem as construiu, brinquedos que qualquer coleccionador adoraria ter nas suas estantes!


A título de curiosidade, a versão de estrada deste modelo, custa, por cá algo como 500.000 euros... um preço meramente indicativo para a Europa e antes da aplicação de impostos!!! Conheça-o mais em detalhe aqui.

Cumprimentos distribuídos irmãmente e até breve!

José Pinheiro

Notas:
1) As opiniões acima expressas são minhas, decorrentes da experiência no sector e de pesquisa de várias fontes;
2) Direitos reservados das entidades respectivas aos ‘links’ e/ou imagens utilizados neste texto, conforme expresso.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Pedalar Na Decoração

Eis-nos chegados exaustos a casa, depois de um revigorante passeio de bicicleta pelas novas ciclovias das nossas cidades ou após uma exigente escapadinha em BTT, de onde trouxemos mais uns quantos arranhões, mas que nem se notam tal o grau de satisfação com que abraçamos esta saudável actividade. Vamos agora limpar a bicicleta e guardá-la no seu poiso habitual. Onde?

Pois… resposta errada a quem respondeu “garagem”, “vão da escada” ou mesmo “varanda” pois o ideal é colocá-la… directamente em cima do móvel da sala ou na cabeceira da cama!

A ideia de transformar a bicicleta num elemento decorativo é de um chileno, de seu nome Manuel Rossi, que afirma que “no futuro, a arte, o design e o urbanismo irão conjugar-se através da paixão pelo ciclismo. Saúde, sustentabilidade e qualidade de vida são parte dos benefícios inerentes a esta nova revolução”, acrescentando que a importância que a bicicleta tem para cada um “pode ser integrada no seu lar, onde cada metro quadrado conta”.

Assim sendo, se o seu sonho é ter uma maior proximidade com esta companheira de passeios, em complemento ao prazer que dela tira quando a pedala, convido-@ a ver o Vídeo Trendy Wheels da Semana e, quem sabe, tirar algumas ideias lá para casa!


O conceito dá pelo nome de Chol1 e surgiu em Santiago do Chile, havendo já alguns exemplares deste mobiliário em comercialização, com preços entre os 75 e os 560 euros (despesas de envio não incluídas). Veja-os em detalhe na secção “Shop” e escolha a moeda de pagamento na secção “$ Currency”.

Outras ideias estão em processo desenvolvimento, estando neste momento a decorrer uma angariação de fundos (ou crowdfunding) na plataforma Indiegogo para ajudar à sua viabilidade. Se achar a ideia interessante e tiver verba para investir, ajude os seus designers a desenvolver novos conceitos! Em alternativa, ponha mãos à obra e transforme alguns dos móveis lá de casa… é tudo uma questão de jeito para a carpintaria!

Imagens: Chol1
Cumprimentos distribuídos irmãmente e até breve!

José Pinheiro

Notas:
1) As opiniões acima expressas são minhas, decorrentes da experiência no sector e de pesquisa de várias fontes;
2) Direitos reservados das entidades respectivas aos ‘links’ e/ou imagens utilizados neste texto, conforme expresso.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Ups! Falhei a Portagem!

Quantas vezes não se terá enganado na passagem de uma portagem e, em vez de o fazer pelas normais cabinas de pagamento, com ou sem portageiro, acertou ao lado e atravessou uma das vias rápidas ou verdes, sem que o seu carro tenha o respectivo identificador? Pois é, uma situação em que muitos já se viram, seja por distracção, esquecendo-se que não estavam no carro habitual com um identificador válido – eu que o diga!!! – ou, simplesmente, porque se quis poupar tempo em filas e o melhor foi atalhar por ali.

Não se preocupando com os naturais desenvolvimentos, certo é que daqui a umas boas semanas/meses o proprietário da viatura prevaricadora recebe, na morada em que a mesma estiver registada, uma cartinha com o respectivo Auto para que proceda ao respectivo pagamento, não só do valor da passagem, mas também os custos da abertura do processo e, caso a coisa se arraste no tempo, os eventuais juros de mora.


Mas há um modo (quase) imediato e rápido de resolver a situação, sem que se tenha de deslocar a uma loja Via Verde ou de outra entidade competente. Chama-se Pagamento de Portagens e não é mais do que um portal muito prático que permite a regularização de dívidas de portagens por clientes (nacionais ou estrangeiros, sejam ou não aderentes à Via Verde) antes destas evoluírem para processos financeira e/ou judicialmente mais complicados.
 
Imagens: Via Verde
De  navegação simples, divide-se em duas grandes áreas: uma para quem tenha passado uma portagem sem pagar, permitindo a pesquisa dos valores em dívida associados a uma matrícula e num determinado período; a outra para quem tenha, entretanto, recebido em casa uma notificação com um código associado. Após cumprir uma série de passos, o processo gera uma Referência Multibanco e pronto, a coisa resolve-se, com o respectivo pagamento no seu banco online ou num ATM!

Note-se que não se permite o pagamento de passagens nas concessionárias Ascendi, Via Livre e Portvias, entre outras limitações que, à semelhança de diferentes dúvidas ou questões, podem ser consultadas na área de Perguntas Frequentes.
 
Imagem: CTT
Esta solução veio complementar outra de contornos semelhantes que permite o pagamento das portagens aéreas e exclusivamente electrónicas, do tipo das (ab)usadas nas SCUTs, podendo estas ser regularizadas num portal dedicado dos CTT.

Ou seja, não há razões para deixar os processos evoluírem para coimas bem mais desagradáveis e gastar-se muito mais do que o devido inicialmente! Tendo isso em mente, deixo os votos de continuação de boas viagens!

Cumprimentos distribuídos irmãmente e até breve!

José Pinheiro

Notas:
1) As opiniões acima expressas são minhas, decorrentes da experiência no sector e de pesquisa de várias fontes;
2) Direitos reservados das entidades respectivas aos ‘links’ e/ou imagens utilizados neste texto, conforme expresso.

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Gostos Não Se Discutem… Ou Discutem?

Diz o povo que “gostos não se discutem”, pois “o que seria do amarelo se ninguém gostasse dele?”. Pois, mas convenhamos que algumas escolhas de alguns mortais roçam o (quase) absurdo, dados os níveis de extravagância que atingem, ou mesmo em termos de serem ou não práticos em determinadas circunstâncias.


Então e falo de quê hoje? De estofos para automóveis ou, mais propriamente, das suas coberturas. Numa altura em que as soluções neste capítulo até já apresentam um design agradável, de linhas por vezes inspiradas, havendo mesmo quem opte por recurso a peles mais ou menos elaboradas, há quem, ao invés, prefira ir bem mais além e dotar os seus carros de acabamentos no mínimo assustadores!

Como os exemplos que a seguir se apresentam, de um catálogo de uma empresa de lençóis e outros complementos para a cama e para a casa chamada BeddingInn que decidiu enveredar pelo mundo automóvel. Do seu catálogo fazem parte as mais convencionais coberturas estofos, de preços variados, a outras propostas para todos os gostos, do tipo palhinhas, em crochet ou em modo peluche, pele de zebra ou trigresse, com folhinhos e cores que… adiante! É ver para crer!




Inspirado? Com preços que variam dos 62 aos 310 euros, esse – em alguns pontos – quase impensável catálogo integra dezenas de coberturas, podendo ser consultado aqui. Depois há centenas de adornos adicionais que se podem adquirir, para tornar o espaço ainda mais acolhedor!

Já agora, o top 3, ou pelo menos os que aparecem como favoritos ou com mais reviews – que nem são tantos quanto isso – compõe-se destes exemplares:
 
Imagens: BeddingInn
Aproveite os descontos - alguns bem compreensíveis - e boas compras!

Cumprimentos distribuídos irmãmente e até breve!

José Pinheiro

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1) As opiniões acima expressas são minhas, decorrentes da experiência no sector e de pesquisa de várias fontes;
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quarta-feira, 19 de outubro de 2016

O Mundo das Entreajudas

Conhece o Waze? Não? Ok… eu explico: é uma plataforma, em formato app ou portal de internet, que promove a entreajuda entre condutores em prol de um bem comum nas estradas. Ligando-nos uns aos outros, contribui para melhorar a qualidade das nossas deslocações diárias.


Ajuda a evitar que se fique preso no trânsito, alerta para a presença de autoridades em determinados pontos da estrada, para acidentes ou bloqueios por obras ou outra razão, etc, diminuindo o tempo usado nas deslocações, sejam elas de lazer ou de trabalho, por vezes apresentando alternativas rodoviárias talvez até ali desconhecidas!

O processo é fácil e funciona, naturalmente, através de uma app dedicada instalada num smartphone. Depois de inserido o endereço de destino, os utilizadores conduzem com a aplicação aberta nos seus dispositivos, podendo até emparelhá-la com os cada vez mais sofisticados sistemas de infotainment que contenham a função "Mirror Screening", ou seja, transpondo-se para o ecrã central da viatura todos os conteúdos de um telemóvel. A partir daqui os utilizadores operam em dois modos, podendo apenas aceder passivamente às informações de trânsito e outros dados fornecidos pelos seus parceiros de estrada, ou adoptando uma postura mais interventiva, partilhando o máximo de situações com que se deparem no trajecto, desde alertas de acidentes a câmaras de velocidade e/ou outras, sejam ou não de perigo.



Mas o Waze tem muitas outras funcionalidades para além do simples cálculo de rotas, quase funcionando como se de uma rede social se tratasse. Isto porque é possível adicionar amigos, enviar a um determinado contacto um ponto de encontro ou mesmo partilhar a hora prevista da sua chegada a um determinado compromisso, colegas de trabalho, familiares ou amigos, facilitando a vida a toda a gente, encontrar parques de estacionamento ou postos de combustível. Até se pode ganhar pontos, subindo-se na classificação da sua comunidade!
 
Imagens: Waze

Este aplicativo é muito semelhante à cada vez maior oferta que os construtores automóveis incluem nos seus modelos mais recentes. Mas dado que nem todos os meus leitores e leitoras terão, presentemente, disponibilidade financeira para adquirir um automóvel novo, ou mesmo um dotado destas novas tecnologias, aqui fica a dica.
 
Imagens: Citroën

Votos de boa viagem, sempre em segurança!

Cumprimentos distribuídos irmãmente e até breve!

José Pinheiro

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1) As opiniões acima expressas são minhas, decorrentes da experiência no sector e de pesquisa de várias fontes;
2) Direitos reservados das entidades respectivas aos ‘links’ e/ou imagens utilizados neste texto, conforme expresso.

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Um Saudável Despertador A Bordo

Quando estamos ao volante há sempre algo, externo ou interno à condução, que nos distrai, que nos faz tirar os olhos da estrada, nem que seja por breves instantes. Noutro contexto, o cansaço é outro potencial perigo, afectando quem conduz há algum tempo ou quem não tenha descansado o suficiente, levando a situações em que se chega ao limite de se fechar os olhos… algo nada desejável!

Tendo em conta que 60% dos acidentes se devem a distracções ou a demasiado relaxamento ao volante, duas realidades que, por vezes, se revelam fatais, a HealthyRoad dedicou-se ao desenvolvimento de uma tecnologia que recorre à análise biométrica facial e que é direccionada ao sector automóvel. 

Através da câmara frontal de um smartphone, esta app analisa o comportamento do condutor, monitorizando em tempo real o seu estado - posição da cara, direcção dos olhos, número de vezes que estes piscam num determinado período de tempo, ritmo cardíaco - até se detectando os níveis de stress e algumas emoções. Caso as situações sejam anómalas, produzem-se avisos sonoro e visuais. Mas melhor do que explicar é convidá-l@ a ver o Vídeo Trendy Wheels da Semana desta app.



Trata-se de um processo iniciado em 2014 e que conta hoje com mais de 300.000 km de testes, os mais recentes dos quais atingiram um nível de fiabilidade de 92,5%, incidindo em condutores profissionais de veículos comerciais, ligeiros e pesados, bem como em condutores de automóveis de passageiros. Gradualmente são adicionadas novas funcionalidades, decorrentes do constante desenvolvimento feito pelos seus responsáveis.

Para terminar, esta app está, neste momento, apenas disponível para equipamentos de base Android, pelo que se quiser levar consigo este novo despertador de bordo faça o download na respectiva Play Store

Cumprimentos distribuídos irmãmente e até breve!

José Pinheiro

Notas:
1) As opiniões acima expressas são minhas, decorrentes da experiência no sector e de pesquisa de várias fontes;
2) Direitos reservados das entidades respectivas aos ‘links’ e/ou imagens utilizados neste texto, conforme expresso.

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

O Sonho É Possível!

Hoje trago-lhe os ecos de um Campeão! O meu convidado é um atleta que sonha um dia tornar-se profissional, alguém que em Setembro andou pelo Rio de Janeiro a defender as cores da bandeira nacional, integrado na elite dos melhores do planeta. Só este ano foi 2º absoluto no ranking mundial de Paraciclismo (Classe H5), fruto dos excelentes resultados obtidos em diversas provas, entre elas o 2º lugar na Taça do Mundo da UCI (Union Cycliste Internationale) e o 1º lugar no Circuito Europeu de Handcycling da EHF (European Handcycling Federation)! Por cá e entre outros resultados de relevo, tem em casa os troféus referentes aos últimos quatro Campeonatos Nacionais de Contrarrelógio e de Estrada!

Foto:  Rodrigo Berton Fotografia e Design
Luis Costa é o nome deste Penta-Campeão Nacional e atleta paralímpico, com o Sporting Clube de Portugal no coração, e profissional numa força policial. Apresenta-se hoje, na primeira pessoa, aos leitor@s do Trendy Wheels, fazendo um balanço desta participação nos Jogos do Rio 2016. “Nasci em 1973 em Castro Verde, mas vivo mais a sul, no Algarve. Sou atleta de paraciclismo e corro numa handbike em posição de joelhos, integrando, por isso, a classe H5 da modalidade”.

Fruto das vicissitudes da vida, viu-se amputado de um membro inferior, mas soube, como poucos, enfrentar o destino e dar a volta por cima, chegando hoje a um patamar onde muito poucos lusos alguma vez estiveram, ombreando taco a taco com os seus ídolos. “De facto, estes Jogos do Rio foram, para mim, o culminar de todo um projecto que se iniciou em 2013, quando passados apenas uns meses desde que me iniciara na competição, percebi que o sonho era possível, que tinha condições para ser ambicioso ao ponto de vir a representar Portugal nesta competição.”

Fotos: Luis Costa e UCI


Sendo comum vê-lo de norte a sul do país, em diversas provas e eventos, foi nos pretéritos Jogos do Rio 2016 que o seu nome se tornou mais evidente, ao integrar o grupo de qualificados para as Finais das provas de Contrarrelógio e de Estrada. Ali obteve dois honrosos 8ºs lugares, posições que lhe valeram os correspondentes diplomas paralímpicos mas, mais importante do que isso, foi, para ele, integrar um grupo onde também andam dois monstros do paraciclismo, o sul-africano Ernst Van Dyk e o italiano Alex Zanardi, em tempos piloto profissional de automobilismo. “Descobri a paixão pelo paraciclismo fruto do mediatismo em volta deste homem nos Jogos de 2012, em Londres. No pequeno-almoço antes da prova de fundo deste ano tivemos uma breve conversa que me deixou de peito inchado pelas palavras que ele, o grande Alex Zanardi, me disse. Horas depois tive a ambição – ou ousadia, como lhe quiserem chamar – de o tentar bater, a ele e a outros fenómenos como ele. Não o consegui, mas tentei até ao último watt das minhas forças. É esta a beleza do desporto de alta competição, é permitido ao comum dos mortais sonhar comparar-se aos deuses.”

E como nasceu esta vontade de estar no Rio? “Logo nas primeiras provas da Taça do Mundo de 2014 fiquei convicto, pelos resultados alcançados, que conseguiria chegar ao Rio em 2016, pois tinha condições físicas para o fazer. Apenas precisava que a Federação Portuguesa de Ciclismo acreditasse em mim e me levasse ao maior número de provas internacionais possíveis, para obter os pontos suficientes para garantir uma vaga para Portugal. Consegui-a no final de 2014, pelo que o sonho começou a tomar a forma de realidade e, daí para a frente, foi só evoluir o máximo possível para chegar ali ao Rio e lutar com os melhores do mundo pelas medalhas. Lutei com todas as minhas forças por um lugar no pódio mas não o consegui. Andei na cabeça da corrida e, no final, fiquei a apenas 7 segundos do agora Campeão Paralímpico! Há um ano atrás não o teria conseguido certamente.”
 
Foto: Carlos Alberto Matos/IMAPRESS/CPP; Classificações e Logótipos: Rio 2016
Num período de apenas 3 anos, de 2013 a 2016, é um orgulhoso Luis Costa que afirma ao Trendy Wheels ter passado “de um principiante que idolatrava o Alex Zanardi a um atleta que lhe morde os calcanhares e que não hesitará em batê-lo à mínima oportunidade. A ele e a mais meia dúzia como ele que são a elite da minha classe a nível mundial, um grupo muito restrito ao qual eu também pertenço sem qualquer sombra de dúvida. Por isso, de um modo simples, os Jogos representaram para mim o carimbo de confirmação do meu estatuto de atleta de topo.” 

“Ser 2º na geral da Taça do Mundo e acabar o ano como 2º no ranking mundial, em ambos os casos atrás do homem que acabou por se sagrar Campeão Paralímpico, são motivos para me sentir orgulhoso, nunca frustrado. E dá-me motivação para trabalhar mais e mais e mais, para, quem sabe, um dia ser o 1º do mundo! Dizem que o 2º é o primeiro dos últimos… talvez o seja, mas quantos atletas em Portugal vão acabar 2016 nessa posição do ranking mundial?”

Foto: Carlos Alberto Matos/IMAPRESS/CPP;
E agora? Agora, depois de uns (poucos) dias de descanso, estou já a trabalhar na condição física e também a ver que entidades estão disponíveis para me ajudarem a começar a preparar os Jogos de Tóquio de 2020!”

Quanto à handbike, companheira de aventuras de Luis Costa do outro lado do Atlântico, os seus segredos ficarão para uma próxima edição!

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José Pinheiro

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quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Um Aeroporto? Onde?!

Se acha que aterrar em determinados aeroportos é problemático, dadas as suas características, é porque nunca foi ao Nepal, nomeadamente a Lukla, localidade encastrada na cadeia montanhosa onde se integra o Monte Everest. Ali foi construído o Aeroporto de Tenzing-Hillary, se é que se pode chamar assim a uma tal língua de alcatrão com uns meros… 480 metros! Situa-se a 2.800 metros de altitude e tem uma inclinação de 12º, sendo precisos nervos de aço para ali aterrar e levantar, mesmo com bom tempo e céu limpo.

É o ponto de chegada para muitos alpinistas que sonham escalar o Everest, sendo amiúde visitado por pequenos aviões e helicópteros. Conheça aquele que é considerado como o “Aeroporto Mais Perigoso do Mundo” neste Vídeo Trendy Wheels da Semana, um pequeno documentário do entretanto extinto canal norte-americano H2.

  
Mas há muitos mais aeroportos igualmente assustadores. Veja este top-10 da TopMedia e, se ficou com vontade, então consulte os portais de viagens e arrisque-se a um conjunto de aventuras que, decerto, não irá esquecer!

Imagens: AirlineRatings

Imagem: Wikipedia

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segunda-feira, 10 de outubro de 2016

A Moda Em Movimento

Retomando a temática “Automóveis & Moda”, com as propostas dos mais conceituados costureiros a desfilar lado a lado com as elaboradas criações exclusivas dos estúdios das quatro rodas, é altura de falar da realidade lusa. E aqui a (quase) hegemonia é de uma marca japonesa, a Mazda.

Igualmente herdeiros de um passado que se iniciou com outras marcas automóveis, os japoneses estiveram em evidência ao longo de quase todo o ano passado nos mais importantes eventos de moda nacionais, com destaque para “Moda Lisboa/Lisboa Fashion Week”, realizada na capital, e o “37º Portugal Fashion Celebration”, que se dividiu entre Lisboa e Porto.

O seu mais recente expoente em termos de design – o Mazda MX-5 – teve natural destaque em ambos os eventos, sendo amplamente aplaudido pelos mais diversos sectores, fruto das suas linhas ousadas e pelo estilo que emana do seu design não deixariam indiferente o muito público e demais convidados que ladearam as passerelles montadas no Pátio da Galé (Lisboa) e a norte, no Coliseu do Porto, Alfândega do Porto e Palácio de Cristal. Isto para além da participação no “Fashion Day”, evento que, semanas antes, havia colorido o alfacinha Largo do Rossio, ou Praça D. Pedro V para os mais puristas.

Assumindo o estatuto de “Carro Oficial” em todos os casos, o design que a marca nipónica apelida de “KODO - A Alma do Movimento”partilhou atenções com as mais conceituadas assinaturas da moda nacional, com diversas viaturas do seu catálogo a transportar convidados e outras individualidades das diversas unidades hoteleiras até aos locais dos eventos, para além das diversas necessidades logísticas das próprias organizações.

É um facto que, para além da música, tema que o Trendy Wheels explorou em Julho último no texto “A Dar Música Ao Pessoal”, a moda é outro dos filões a explorar pela marca de Hiroshima, contribuindo ambos os conceitos para o exponencial crescimento de vendas e, em especial, em termos do rejuvenescimento da sua imagem junto do público, nomeadamente entre os mais jovens. E o resultado está à vista! 

Imagens: Mazda

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José Pinheiro

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sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Cada Quilómetro, Uma História

Em duas das edições de Agosto último falei de várias estradas emblemáticas – e premiadas – que temos por terras lusas: a N2 que liga Chaves a Faro, a N6, Marginal entre Cascais e Lisboa, e a N222 do Peso da Régua ao Pinhão, textos Trendy Wheels que pode recordar neste link e também neste.


Hoje proponho-lhe uma alternativa de leitura ainda mais pormenorizada pelas mãos da GoodYear, entidade que desenvolveu o portal Quilómetros Que Contam. Através de um conjunto de textos bastante detalhados exploram-se os recantos do nosso Portugal, seja a pé ou ao volante, sendo que nesta vertente são três as histórias já contadas na secção “Quilómetros por contar”.


Comecemos por uma viagem à Serra da Estrela pela N339, no texto “O Importante é o Caminho: O Assalto à Torre”. Um troço sempre a subir, a cortar a encosta entre pedregulhos e lagoas, que deixa a mais forte memória, pode ler-se, destacando-se, também, a vegetação ou a neve e gelo que o (de)limitam com a chegada do Inverno.


“Marginal, Costa de Exploradores, Pescadores e Espiões” é o título reservado aos 20 km da N6, também aqui em destaque, “uma bela estrada ainda cheia de recantos por explorar”, troço que ao fim-de-semana se adequa a um passeio à beira rio ou mar, mas que “é também uma das vias mais concorridas de acesso à capital” para mais um dia de trabalho.


Mais a sul há um surpreendente “Todo o Alentejo em 20 Quilómetros?” feito pela N381, entre Redondo e Estremoz. Uma estrada que os responsáveis pelo portal consideram ser “a mais alentejana de todas (…), eixo que mostra o Alentejo ‘à séria’, aquele que é feito de longas planícies, suavemente moldadas pelas curvas de pequenos montes e filas de chaparros, mas que pode encontrar um maciço como a Serra d'Ossa a travar-nos subitamente o caminho".
 
Imagens: GoodYear/Quilómetros Que Contam
Descubra também, ainda e entre outras, a ER101, num texto sob o título de “A Estrada Infernal da Madeira”, desenhada na costa norte da ilha. “Acompanha o mar, entre curvas, contra-curvas, túneis e cascatas. (…) Dramática e exigente como poucas, a ER101 é uma estrada que tem que ser feita pelo menos uma vez na vida”, pode ler-se.

Um portal que tem muito mais para oferecer este Quilómetros Que Contam pois há dicas de restauração, de leitura e mesmo como entreter a pequenada, para além das pequenas ajudas com o seu carro que podem fazer a diferença naqueles momentos mais inesperados. 

Votos de boas leituras, melhores inspirações e excelentes viagens... em segurança!

Cumprimentos distribuídos irmãmente e até breve!

José Pinheiro

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1) As opiniões acima expressas são minhas, decorrentes da experiência no sector e de pesquisa de várias fontes;
2) Direitos reservados das entidades respectivas aos ‘links’ e/ou imagens utilizados neste texto, conforme expresso.