Nada
tendo de religioso, esta edição versa outro tipo de santos, no caso o único –
leia-se “verdadeiro” – santo da
televisão. Chamava-se Simon Templar e
era a personagem principal da série de espionagem “O Santo” que foi exibida
de 1962 a 1969. Foi Roger Moore
quem deu vida a este herói que roubava aos bandidos para ficar com grande parte
dos despojos, actor que também encarnaria por 7 vezes outro ícone do cinema, o igualmente
espião James Bond. Pode-se, assim,
dizer que o santo original morreu, tal como parte se desvaneceu parte da genética
007.
Se
a série britânica terminou no final dos anos 60 do século passado, o nome deste
galã do grande ecrã irá
perdurar pelos tempos, pois por mais recriações, sequelas e transposições para o pequeno e grande ecrãs que se façam, ninguém nunca lhe chegará aos
calcanhares.
Para
além da altivez tipicamente britânica que transpirava da sua interpretação nos 118
episódios da série, divididos por 6 temporadas, houve um automóvel que se lhe
ficou associado, o Volvo P1800, seu
companheiro de inúmeras aventuras. Conheça-o aqui:
A
título de curiosidade, este coupé de matrícula “ST 1” esteve desaparecido durante mais de duas décadas depois da
sua última utilização na série, tendo sido encontrado numa quinta de North
Wales em 1991, pintado de vermelho e muito danificado. Recuperado a 100% por Kevin
Price, fã da marca sueca, ressurgiu aos olhos do público em 2013, numa
exposição britânica de veículos clássicos. Hoje estará na posse de um
americano, de seu nome Bill Krzastek, que até já o levou ao famoso programa de
TV “Jay Leno’s Garage”.
Os outros companheiros de Moore
Os outros companheiros de Moore
Naturalmente
que muitos outros carros passaram pelas mãos de Roger Moore ao longo da sua
filmografia, nomeadamente as rodas integradas nos filmes da saga James Bond, alguns
deles icónicas e/ou exóticas, criações do personagem Q, responsável pela divisão de gadgets
dos Serviços Secretos Britânicos.
Imagens: James Bond/007 |
Alguns
constam desta curiosa sequência que resume as viaturas que Moore & companhia, na pele do cobiçado agente secreto, têm conduzido ao longo da saga.
Quanto
a Sir Roger Moore - foi-lhe dado o grau de Cavaleiro do Reino em 2003 e nos últimos anos defendia, como Embaixador Honorário, os objectivos da UNICEF - fica para a história a sua recheada filmografia, parte de uma vida mais abrangente que será, decerto, retratada no cinema num dos próximos anos. Vejamos se lhe farão a devida justiça!
Cumprimentos
distribuídos irmãmente e até breve!
José Pinheiro
Notas:
1) As opiniões acima expressas são minhas,
decorrentes da experiência no sector e de pesquisa de várias fontes;
2) Direitos reservados das entidades
respectivas aos ‘links’ e/ou imagens utilizados neste texto, conforme expresso.
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