Não
sou nada fã de cenas de Inverno, em que andamos atafulhados em roupa,
guarda-chuvas e afins. Para mim, bom bom mesmo é a tripla “t-shirt, calções & chinelos” e, de toalha debaixo do braço,
garrafa de água e umas buchas para
aguentar o dia, ‘bora nessa p'rá praia! É ridículo mas a cada final de um Verão já anseio pela chegada do
seguinte, numa espécie de sofrimento por antecipação, pois há que aguentar com 4 a 5 meses de vento, chuva e frio, em doses
variáveis, para que se possa voltar a desfrutar do bom tempo, dos mergulhos no
mar ou de se estar estendido ao sol, na areia.
Imagem: Trendy Wheels/JP |
Mas
eis que o dito está aí mesmo à porta, tendo a grande maioria da nossa orla
costeira já as suas concessões a funcionar desde o passado dia 1 de Junho, com os
respectivos Nadadores-Salvadores - eles & elas - a tomar conta do pessoal. São estes os nossos
amigos desconhecidos com quem vamos regularmente à praia, profissionais do
denominado Projeto “Sea Watch” que zelam pelos nossos interesses, atirando-se à
água mesmo em situações de mais perigo, em praias de variável ondulação,
rebentação ou outras características mais alteradas, para nos tirar dos apuros
em que, às vezes (in)voluntariamente, nos colocamos!
Se
uns seguem atentamente o que se passa nas renovadas estruturas de madeira, outros passeiam-se numa frota de pick-ups adaptadas à realidade que, a cada ano, leva milhares de adultos e
crianças até às línguas de areia mais ou menos atafulhadas de toalhas, chapéus
e afins. Ali vigiam,
intervêm e garantem a segurança desses banhistas, ao longo de muitas praias nacionais
que não tenham vigilância fixa, acudindo a incidentes ou acidentes de gravidade
variável.
Num
número que cresce a cada ano, são 28 as unidades VW Amarok envolvidas na “Época
Balnear 2017”, veículos cedidos à Autoridade Marítima Nacional, e cujas chaves foram entregues numa cerimónia que teve lugar na Praça do
Município (Lisboa) no passado dia 30 de Maio . Transformadas para as necessidades dos
serviços de salvamento de homens e mulheres do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN), nelas integram-se equipamentos
de emergência adequados, do kit de oxigenoterapia ao estojo de primeiros socorros, às macas, pranchas, bóias torpedo e flutuadores, assinalando
a sua acção com luzes e avisos sonoros, complementado com um sistema de
comunicação com o ISN e com os demais serviços centrais de emergência.
Representante
oficial da marca alemã no nosso país, a SIVA
Portugal associa-se, assim e pelo 6º ano consecutivo, às acções de
prevenção e salvamento nas praias portuguesas, “num projecto que posiciona Portugal como um dos países do mundo com a
menor taxa de mortalidade por afogamento durante a época balnear”, refere
fonte oficial do ISN.
Acrescente-se
que, no ano passado e entre outras situações, no âmbito das 542 intervenções realizadas,
@s profissionais a bordo destes veículos salvaram 262 vidas e encontraram 36
crianças perdidas. É, assim, fantástico saber que podemos contar com el@s!
Imagens: Autoridade Marítima Nacional/Instituto de Socorros a Náufragos |
Cumprimentos
distribuídos irmãmente e até breve!
José Pinheiro
Notas:
1) As opiniões acima expressas são minhas,
decorrentes da experiência no sector e de pesquisa de várias fontes;
2) Direitos reservados das entidades
respectivas aos ‘links’ e/ou imagens utilizados neste texto, conforme expresso.
Sem comentários:
Enviar um comentário