quarta-feira, 7 de junho de 2017

O futuro da roda

“Rodas”... o tema-chave deste blog Trendy Wheels, independentemente do domínio onde se apliquem ou com que estejam relacionadas. O seu design e concepção têm evoluído desde as suas primeiras aplicações no final do período Neolítico, primeiro em pedra simples, depois em metal e madeira, até se chegar às patentes iniciais em borracha.
Imagem: Hankook Tire

Do processo de vulcanização de Charles Goodyear (1844), à roda pneumática de Robert William Thomson (1855), chegou-se em 1888, por John Boyd Dunlop, à aplicação de um pneu insuflável numa bicicleta, para sete anos depois os irmãos André e Edouard Michelin a estrearem num automóvel. Daí para cá muito aconteceu, num processo de constante renovação, havendo já novos vislumbres para um próximo futuro.
Comecemos pela visão da Hankook Tire, construtor de pneus que, associando-se à Universidade de Cincinatti (EUA), concebeu o projecto “Design Innovation”, através do qual analisa e prevê as infinitas possibilidades daquilo que hoje conhecemos como pneus, aplicado novos conceitos às soluções de mobilidade do futuro. Criou, assim, 5 propostas futuristas – Megafloat (para uso individual, em espaços abertos ou fechados), Flexup (que até permite subir escadas), i-Play e Shiftrac (para veículos de 2 e 4 rodas) e AutoBine (um futurista autocarro) – nos quais combina design, tecnologia e toda uma nova cultura. Conheça-as neste vídeo.

Adeus furos!
Também inspirada na evolução das ditas rodinhas de borracha, há anos que a Bridgestone investe na pesquisa de novas soluções, como os pneus sem ar, eliminando os tão indesejáveis furos.
Imagem: Bridgestone

Se há tempos mostrou uma potencial aplicação a automóveis de pequenas dimensões, agora apresentou um protótipo já quase final, destinado a bicicletas, prevendo, por isso, a sua introdução no mercado eventualmente já em 2019. Nos automóveis a sua aplicação deverá demorar um pouco mais, mas dadas as poupanças associadas – dispensa de pneu suplente, redução de desgaste, consumos e emissões de CO2 – e a crescente consciencialização ambiental do planeta, será uma questão de tempo até podermos dizer “adeus furos!”
Cumprimentos distribuídos irmãmente e até breve!
José Pinheiro
Notas:
1) As opiniões acima expressas são minhas, decorrentes da experiência no sector e de pesquisa de várias fontes;
2) Direitos reservados das entidades respectivas aos ‘links’ e/ou imagens utilizados neste texto, conforme expresso.

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