Era eu ainda
adolescente – estávamos em 1984 – quando o mundo se viu conquistado por um grupo
de professores universitários/cientistas que se dedicava a estudar e caçar manifestações
sobrenaturais. Socorrendo-se de uma série de apetrechos de caça, armazenamento ou
destruição, consoante o grau de ameaça que aqueles representavam, os Ghostbusters da altura eram os actores Bill
Murray, Dan Aykroyd, Harold Ramis e Ernie Udson, andando por
Nova Iorque em busca de ameaças viscosas e semi-invisíveis. Envolvia, no
processo, uma tal de Sigourney Weaver, actriz que 5 anos antes tinha viajado pelo
espaço sideral com umas dores de cabeça – perdão… de barriga – derivadas
de uns certos Aliens com ar de mauzões. Curiosamente, 5 anos
depois, morreu de amores por uns bem mais terrenos Gorilas.
Paixões…!!!
Bom... era esse o
único elemento feminino do grupo, ou pelo menos, o de maior relevância da
história de então, a qual teria uma sequela em 1989, mas sem o fulgor da
primeira.
Eis-nos agora chegados a 2016 – e eu com mais uns quantos aninhos em cima... – testemunhando uma nova fornada de caçadores de seres do além que, afinal, são-no no feminino. Isto porque o elenco principal do Ghostbusters 2016 é composto por 4 elas - Melissa McCarthy, Kristen Wiig, Kate MacKinnon e Leslie Jones - e mais uns quantos ajudantes de campo, sendo o elemento masculino mais em foco o actor Chris Hemsworth, surgindo ainda na trama uns bem mais velhinhos actores do filme original, no mesmo papel de há… 32 anos. Pois… o tempo não passa, voa!
Eis-nos agora chegados a 2016 – e eu com mais uns quantos aninhos em cima... – testemunhando uma nova fornada de caçadores de seres do além que, afinal, são-no no feminino. Isto porque o elenco principal do Ghostbusters 2016 é composto por 4 elas - Melissa McCarthy, Kristen Wiig, Kate MacKinnon e Leslie Jones - e mais uns quantos ajudantes de campo, sendo o elemento masculino mais em foco o actor Chris Hemsworth, surgindo ainda na trama uns bem mais velhinhos actores do filme original, no mesmo papel de há… 32 anos. Pois… o tempo não passa, voa!
Para além da tal
parafernália de gadgets para apanhar
os ditos fantasmas, nesta versão do filme entretanto estreado por cá, há outro
elemento em comum (ou semi): o Ecto-1 (ou
Ectomobile), uma incomum viatura que, estou certo, as autoridades nacionais
dificilmente deixariam andar por aí à solta. Tal como o elenco evoluiu no
tempo, também esta carrinha é diferente da do filme de 1984 (cada vez que vejo a data assusto-me… com o
tempo, não com os fantasmas). Se na altura era uma Cadillac Miller-Meteor de 1959, adaptada a partir do que terá sido uma
ambulância, agora é outra carrinha desta mesma marca norte-americana, uma Fleetwood Station Wagon de 1982, numa transformação que agora se opera a partir de uma… carrinha funerária! De linhas mais quadradas e bem menos clássicas é substanciamente mais desinspirada em
termos visuais, mas tem capacidades acrescidas, ou não tivessem as tecnologias
para apanhar estas manifestações também evoluído no tempo… brrrrr!!!
E porque Ecto-1? Porque era o diminutivo da expressão “Ectoplasma”, aquilo que os argumentistas assumiram como sendo a essência – ou o sangue (se é que tal é possível) – dos fantasmas e demais criaturas assustadoras. Para além das enormes luzes e cilindros, da esganiçada sirene e demais tralha montada no tejadilho da dita, destaca-se o delicioso fantasminha colocado ao centro do capot!
E porque Ecto-1? Porque era o diminutivo da expressão “Ectoplasma”, aquilo que os argumentistas assumiram como sendo a essência – ou o sangue (se é que tal é possível) – dos fantasmas e demais criaturas assustadoras. Para além das enormes luzes e cilindros, da esganiçada sirene e demais tralha montada no tejadilho da dita, destaca-se o delicioso fantasminha colocado ao centro do capot!
Caso tenha alma coleccionadora, existem muitas versões do Ecto-1 original – à escala, claro – sendo que sugiro as propostas da Lego e da Hot Wheels.
São bastante detalhados, pouco ou nada falhando face ao
modelo do primeiro filme. Desta nova saga ainda não tropecei em nada, mas é uma
questão de tempo, ou não estivessem as máquinas do marketing &
merchandising a entrar em acção.
Resta-me lembrar o hiperconhecido tema do filme, então interpretado por Ray Parker Jr., com o eterno lema “Who you gonna call? GHOSTBUSTERS!!!!!”. Recorde-o neste videoclip, algo a que no meu tempo chamamos um “teledisco”… pois!!!)
Resta-me lembrar o hiperconhecido tema do filme, então interpretado por Ray Parker Jr., com o eterno lema “Who you gonna call? GHOSTBUSTERS!!!!!”. Recorde-o neste videoclip, algo a que no meu tempo chamamos um “teledisco”… pois!!!)
Cumprimentos
distribuídos irmãmente e até breve!
José
Pinheiro
Notas:
1) As opiniões acima expressas são minhas,
decorrentes da experiência no sector e de pesquisa de várias fontes;
2) Direitos reservados das entidades
respectivas aos ‘links’ e/ou imagens utilizados neste texto, conforme expresso.
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