Quantas vezes não
nos deparámos, quando regressamos ao nosso carro, que deixámos num qualquer
estacionamento, que o vizinho do lado nos brindou com mais um ou outro toque,
deixando algumas mossas extra na pintura! Desagradável não é? Pois parece que já
há uma solução no mercado, tendo sido aplicada pela Ford, estando disponível,
para já, como opcional na mais recente geração do modelo Focus.
O sistema opera de modo automático sempre que se abra qualquer uma das portas laterais, fazendo saltar para o respectivo rebordo, numa fracção de segundo, uma faixa protectora em borracha que, em contacto com o carro vizinho do lado impede danos na sua pintura. Demonstrativa da validade da solução é a situação de apanhados que a Ford Alemanha fez para a sua promoção, recorrendo a... dois lutadores de sumo!
Claro que, infelizmente, isto não resolve o seu
problema se os outros não tiverem um Ford Focus dos novos, equipado com esta simples e prática solução, deixando-lhe as assinaturas na carroçaria do seu carro, mas uma vez copiada pelos outros construtores – esta ou
outra com idêntico objectivo – o futuro apresenta-se mais risonho no domínio do
jogo do toca & foge! Veja mais em pormenor este Ford Door Edge Protector, sistema simultaneamente simples e prático, num opcional
que está disponível em toda a gama por apenas 152 euros!
A fórmula Titanium
X
Não! Não passei
agora para o laboratório secreto do Dr X, a inventar qualquer tipo de liga em
titânio. É, sim, a denominação dada pela Ford aos seus modelos topo de gama,
como este Focus 2.0 TDCi Auto-Start-Stop
Titanium X, de 150 cv e caixa manual de seis velocidades (também o há com transmissão
automática Powershift), que se me apresentou num estonteante tom Deep Impact
Blue. Adoro a cor, tal como também é muito bem conseguido o padrão dos estofos num misto de tecido e couro, bem como o seu design e níveis de conforto. Numa palavra fantástico conjunto!
Claro que não podia
faltar esse sistema de Protecção de Portas nesta proposta que conduzi
recentemente, mas essa é apenas uma mera gota de simples tecnologia aqui
presente. Do já muito vasto equipamento de série – pode ver todos os conteúdos
e configurar esta versão aqui – fazem parte diferentes pacotes conjuntos ou opcionais independentes, dos mais
comuns aos mais elaborados.
Destaco o sistema
SYNC II, que permite comandos vocais para operação de vários sistemas, do áudio
(aqui um Sony de 6 colunas) à climatização, ao telemóvel e navegação, etc. Instruções
simples, do tipo “tenho fome!” levaram-me
a um leque de propostas de restaurantes nas imediações ou no destino que tivesse
definido, apresentando-me uma listagem de locais onde pude recuperar forças, podendo
até recorrer ao Guia Michelin para fazer uma reserva! Se quisesse “ligar para casa” dizia essa frase
mágica e, com o telemóvel emparelhado, outro mundo se abria, a mim como
condutor e aos meus passageiros. São ainda possíveis ligações às mais diversas Apps pelo Ford App Link, como também ouvir
músicas específicas, recorrendo aos mais diferentes suportes, escolhidas pelo título
ou pelo cantor/grupo.
No futuro SYNC III,
já disponível noutros modelos da marca e, em breve, no Focus, também se vai poder
falar em “combustível”, em “estacionamento” e em “hotéis” que o sistema o levará até aos respectivos
locais mais próximos.
Por falar em
estacionamento, esta versão vinha equipada com o Sistema de Estacionamento Automático (em paralelo e
perpendicular) que, pela simples pressão de um botão, ajudava nas operações.
Claro que é prático em determinadas ocasiões, em locais mais apertados, pois o volante mexe sozinho e
tudo o que havia a fazer (nesta versão manual, no automático nem isto é preciso)
era engrenar a marcha-atrás ou a 1ª e acelerar e travar, que o Focus metia-se sozinho no buraco. A operação era
acompanhada pela câmara de visão traseira (no ecrã de 8 polegadas do sistema de
navegação) e pelos apitos de proximidade dos múltiplos sensores que rodeiam este
Focus, tal como a ajuda na saída, até avisando se houvesse trânsito cruzado, atrás
ou a aproximar-se.
Múltiplos radares liam a estrada
e até sinais de trânsito, exibindo-os no pequeno ecrã a cores à minha frente, complementando
a informação habitual de consumos e velocidades, podendo definir-se limites máximos
ou usar o prático cruise control, alertas
de saída de faixa de rodagem e dezenas de outras situações que se vivem no dia-a-dia
da condução. Sim, para quem não esteja habituado, é natural que primeiro se estranhem
todas estas ajudas/avisos, com mensagens e apitos de diferentes intensidades, mas
depois entranha-se e a coisa corre por si.
Estes são apenas alguns dos
exemplos do grau de autonomia que os automóveis do presente estão a ter, com o
objectivo de facilitarem a vida dos seus utilizadores. Como deverá ter ouvido,
mesmo que não seja muito atento ao mundo automóvel, já há carros sem condutores
a circular em alguns países, em testes ou decorrentes de acordos com diferentes
empresas. O futuro vai ser isto, queira-se ou não!
Chamem-me o que quiserem, mas,
para já, prefiro ser eu a operar o meu automóvel na grande maioria das situações.
Sim, tudo o acima ajuda, sim, as tecnologias tornam-se práticas uma vez que nos
habituemos a elas. Sim, chama-se a isto “evolução”,
mas tirar-me o prazer de condução puro… não sei! Para já (ainda) não quero,
pelo menos não na totalidade!
Mas se me perguntarem – “Queres este Ford Focus 2.0 TDCi Titanium X?”
– é claro que quero! Arranjem-me só 33.578 euros para a versão manual (o
automático custa 35.946 euros) e este azul estonteante de bom grado
substituiria o já algo cansado Fiesta
cinzentão que está lá em baixo, à porta!
Cumprimentos
distribuídos irmãmente e até breve!
José
Pinheiro
Notas:
1) As opiniões acima expressas são minhas,
decorrentes da experiência no sector e de pesquisa de várias fontes;
2) Direitos reservados das entidades
respectivas aos ‘links’ e/ou imagens utilizados neste texto, conforme expresso.
Sem comentários:
Enviar um comentário