Decerto que se
recordará, ou porque se viu afectado ou pelo que leu e ouviu, que no passado
dia 2 de Abril abateu parte de um troço da A14, a autoestrada do Baixo Mondego,
que liga Montemor-o-Velho à Figueira da Foz, com profundas deformações no
pavimento ao km 10 (zona de Maiorca) que obrigaram a interromper a circulação e
que deram uma ainda maior dor de cabeça a quem por ela tem de passar na sua rotina
diária.
Uma vez avaliados
os danos, a Brisa admitiu que a
reparação pudesse demorar entre 6 e 7 semanas, facto que até se veio a
verificar, pois a 18 de Maio a abertura da via foi feita, se bem que de forma condicionada,
alternando-se o trânsito numa das vias, com apoio de semáforos, para se
desmontar uma estrutura provisória de origem militar, a que se recorreu para
minimizar os danos. A abertura definitiva fez-se uma semana depois e, segundo
parece, sem mais prejuízos que não os que a empresa suportou e que são
naturalmente pagos por uma fatia das portagens cobradas a todos nós!
Mas e se em vez de
os quase dois meses a coisa tivesse ficado resolvida em… 2 dias de um
fim-de-semana? Pois, na Holanda – também ela um país da cada vez mais desunida
União Europeia – houve necessidade de se fazer um túnel debaixo de uma
auto-estrada que tivesse um impacto mínimo para os utilizadores. E – zás!!! –
qual milagre da tecnologia, parece que tão impensável objectivo foi alcançado em
pouco mais de 48 horas! Se não acredita, veja aqui (em modo timelapse) o que escolhi para Video Trendy Wheels da Semana:
O feito foi
realizado pela Heijmans entre os
dias 20 e 22 de Maio, na região de Arnhem, na A12 local (liga Haia a Oudenrijn,
junto à fronteira com a Alemanha), e é, no mínimo, impressionante!!! Colocar um túnel pré-construído de 70 metros e 3.600 toneladas, fazendo-o deslizar para depois ficar debaixo de uma autoestrada é coisa que se faz em três tempos... ou mesmo dois!
Claro que temos de considerar que as condições geológicas de lá (e também meteorológicas, como se viu, com bastante chuva e vento, a dar-lhe forte à noite) não eram, de certeza, as mesmas das de cá. E, por outro lado, a água é um elemento da natureza com que os holandeses estão habituados a lidar há largos anos, ou não tivessem eles conquistado parte do seu território ao mar. Por cá água… pois… por vezes só mesmo para dar razão à expressão “meter água”!
Claro que temos de considerar que as condições geológicas de lá (e também meteorológicas, como se viu, com bastante chuva e vento, a dar-lhe forte à noite) não eram, de certeza, as mesmas das de cá. E, por outro lado, a água é um elemento da natureza com que os holandeses estão habituados a lidar há largos anos, ou não tivessem eles conquistado parte do seu território ao mar. Por cá água… pois… por vezes só mesmo para dar razão à expressão “meter água”!
Cumprimentos
distribuídos irmãmente e até breve!
José
Pinheiro
Notas:
1) As opiniões acima expressas são minhas,
decorrentes da experiência no sector e de pesquisa de várias fontes;
2) Direitos reservados das entidades
respectivas aos ‘links’ e/ou imagens utilizados neste texto, conforme expresso.
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