sexta-feira, 29 de setembro de 2017

BTT: Para além dos limites geográficos

Andar de BTT pelos mais diferentes cenários é uma actividade lúdica, na qual podemos, por momentos, alhearmo-nos do mundo em redor e desfrutar da envolvente. Numa próxima edição irei falar-lhe do cicloturismo e do muito que há para explorar em Portugal, havendo apenas um pequenino senão relativo ao que, nessas actividades lúdicas, podemos levar connosco, fazendo-o maioritariamente às costas nessas deambulações. Ou seja, por exemplo, se a determinada altura chegarmos perto de um lago e quisermos aproveitar as águas só se formos dar um mergulho ou umas braçadas.
Errado! Há no mercado uma solução que, com umas quantas adaptações entretanto adiantadas em casa, permitem fazer com que a sua bicicleta se transforme quase de imediato num veículo anfíbio. Originário de Itália, o Shuttle-Bike Kit compõe-se de um conjunto de peças e pequenos insufláveis que permitem, sem grande esforço, transformar a sua tradicional BTT numa water-bike. Transportando-se às costas numa mochila, uma vez chegados ao destino é só montar o conjunto sem que precise de tirar as rodas do quadro! Veja como fazê-lo aqui:

Há ainda outras water-bikes no mercado, mas são mais parecidas com bicicletas estáticas, semelhantes às dos ginásios ou às que compramos lá para casa e que só nos primeiros dias parecem um fantástico investimento! Contribuindo, igualmente, para a definição de gémeos & glúteos enquanto se pedala nos lagos ou pela costa, são mais volumosas do que o SBK, pois contam com estruturas específicas e obrigam ao seu transporte em veículos. Ou seja, andar de bicicleta na água sim, mas não directamente de casa para a montanha/lago e vice-versa.
Clicando nos links, conheças as propostas da brasileira Chiliboats e das norte-americanas itBikes e Schiller. Dado que não têm rodas, deixo-as só como sugestão – quem sabe, se para as próximas férias – e fico-me por aqui.



Cumprimentos distribuídos irmãmente e até breve!
José Pinheiro
Notas:
1) As opiniões acima expressas são minhas, decorrentes da experiência no sector e de pesquisa de várias fontes;
2) Direitos reservados das entidades respectivas aos ‘links’ e/ou imagens utilizados neste texto, conforme expresso.


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