Lembra-se,
certamente, de fazer uma visita a um jardim zoológico, eventualmente pela mão
dos seus pais ou mesmo já acompanhado com a sua própria descendência, ou outros petizes de familiares ou amigos. Para além do fantástico
incremento na qualidade destes espaços, o que é que salta imediatamente à vista? Um
conjunto de animais fora do seu habitat natural, se bem que – e felizmente –
com um nível de tratamento muito superior ao que se registava há umas décadas, colocados
em recintos à imagem daqueles onde estariam se estiverem em modo selvagem.
Mas… e se os papéis
de invertessem e fosse o visitante o convidado a entrar para uma espécie de gaiola
com rodas, enquanto os donos da casa se passeiam livremente, rondando o delicioso petisco
que se lhes apresenta? Claro que já existem parques naturais em que a vida
selvagem é vista a partir do interior de viaturas, mais ou menos adaptadas a
essa, por vezes, perigosa travessia, mas estes exemplos são substancialmente
mais hot & spicy!
Tive recentemente conhecimento
de dois, mas acredito que haja mais: o Lehe
Ledu Wildlife Zoo em Chongquing (China) e o Orana Wildlife Park na Nova
Zelândia. Têm a particularidade de meter os visitantes no interior de veículos
gradeados e de os levar através de reservas em que os animais selvagens – leões,
tigres brancos e de bengala, leopardos com número variável de pintas e ursos de
tamanhos e cores diversas, entre outros bichinhos pequeninos e amorosos – por ali cirandam livremente, tentando perceber como se abrirão tão deliciosas latas de petiscos!
Para tornar a experiência ainda mais quente são dependurados nacos de carne do
lado de fora dos mesmos, aproximando ainda mais os bichinhos que, em
pequenos, se haviam visto como doces e suaves peluches de companhia, muitas vezes como companhia nas suas camas.
Também é possível dar-lhes comida directamente mas, se não se tiver cuidado, lá
sairá do recinto com um dedinho a menos! Senão, veja:
É assim como um
Jurassic Park mas com uma categoria tecnológica – pelo menos à imagem dos
veículos das fotos – uns níveis milhares de vezes abaixo daquele conceito
futurista. E claro que no mar também já se fazem experiências de mergulho junto
a tubarões ou em lagos de crocodilos, aqui também aliciados com pedaços de
carne. Como as imagens valem mais do que qualquer
descritivo, deixo à sua imaginação o resto, até mesmo considerar uma visita aos
ditos, isto se gostar da proximidade do hálito decerto quente de qualquer dos peluches…
perdão… bichos acima!
Por cá e a título
de sugestão para as férias da pequenada que se avizinham são exemplos de
referência – sem quaisquer tipo de constrangimentos semelhantes ao acima
exposto – os seguintes espaços:
·
Jardim Zoológico de Lisboa (Sete Rios, Lisboa)
·
Mais
as quintas pedagógicas, parques e centros de educação ambiental que têm aberto em vários pontos do nosso país, com maior
ou menor diversidade, são também interessantes de conhecer.
Caso
lhe interesse, comece a planear as suas férias e da pequenada, sua ou
emprestada! Depende só do grau de loucura que queira juntar!
Cumprimentos
distribuídos irmãmente e até breve!
José
Pinheiro
Notas:
1) As opiniões acima expressas são minhas,
decorrentes da experiência no sector e de pesquisa de várias fontes;
2) Direitos reservados das entidades
respectivas aos ‘links’ e/ou imagens utilizados neste texto, conforme expresso.
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