Generosos
cachos de uvas, uma guitarra portuguesa, a Ponte Luis I e um surfista numa
onda gigante, sol e andorinhas são elementos indissociáveis da identidade lusa,
tal como as estrelas-do-mar, o Galo de Barcelos, os ramos de uma oliveira, a Torre
de Belém beijada pelo Tejo, ou ainda as sardinhas, os eléctricos, o Coração de
Viana ou um golfista. Tudo isto faz parte da mais recente criação da
(re)nova(da) Tap Air Portugal para
um dos seus novos aviões.
De
matrícula CS-TOW, é esta a composição que, nos céus do planeta e nos aeroportos
de todo o mundo, promove o “Portugal Stopover”, o
programa online da transportadora
nacional que consiste na possibilidade dada a turistas nacionais e estrangeiros, cujo destino final não é Lisboa ou Porto, de embarcar em mais de 150 aeroportos da América, Europa e África, podendo intervalar essa mesma viagem (de ida e volta) com uma paragem de até 5 noites naquelas duas cidades, obtendo, assim, dois destinos pelo preço de um,
já que tal não implica qualquer custo extra na tarifa inicial.
Adquirido
à Singapour Airlines, o renovado Airbus A330-300 foi preparado, incluindo pintura, ao
longo de 18 meses nas instalações da TAP Manutenção e Engenharia Brasil, no
Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão, num projecto liderado por Gianfranco Beting. Veja aqui o processo
resumido em timelapse:
Do Brasil para
aqui e daqui para o mundo
Foi
dali que o aparelho saiu no final de Julho último, rumando a Lisboa, para iniciar,
quase de imediato, as suas viagens intercontinentais. É um programa que está em vigor desde há um ano e que
“sintetiza a nossa aposta de investimento
na promoção de Portugal no estrangeiro, posicionando a TAP como a companhia que
oferece Portugal, mesmo a passageiros cuja primeira opção de viagens seria
outro destino na Europa, por exemplo,” referiu Carina Correia, do
Departamento de Marketing e Comunicação da Tap Air Portugal, ao Trendy Wheels. “Sabemos que esses passageiros, depois de conhecerem Portugal durante
uma breve estadia em Stopover, vão querer voltar novamente”.
Uma
estratégia que não é apenas de curto, mas de médio e longo prazo, estando os
objetivos a ser gradualmente atingidos: “Desde a estreia do programa no Verão do
ano passado e até Julho último, já mais de 70.000 clientes fizeram Stopover com
a TAP”, referiu a mesma fonte, acrescentando que “46% dos vôos tiveram origem
no Brasil e os restantes nos EUA e Europa. Já o tempo médio de estadia tem sido
de 2 dias, sendo que, para lhe dar ainda mais força, estendêmo-lo recentemente
a 5 dias”, programa que até há muito recentemente previa uma paragem em terras
lusas de apenas 3 dias. Para informações mais detalhadas clique aqui.
Desenvolvido
para a transportadora nacional pela Fullsix, o Portugal Stopover conquistou o
galardão principal da “Digital Communication Awards 2017”, evento dedicado às
comunicações online que decorreu no passado dia 29 de Setembro, em Berlim
(Alemanha). Impondo-se, primeiro, entre as 750 candidaturas a concurso, viu-se depois
eleito para a shortlist dos 5 projectos que iriam, depois, disputar, troféu
maior na categoria de “Lançamento de Produto”.
O regresso do “Air”
Fruto do crescendo dos seus mercados
internacionais, nomeadamente o norte-americano, a Tap Portugal voltou a integrar a designação “Air” na sua denominação, que usou entre 1979 e 2005, pelo que gradualmente a empresa e os seus aparelhos vão começar a ostentar o logo “Tap Air Portugal”. O primeiro aparelho - outro Airbus A330-300, de matrícula CS-TOX - já está a operar desde meados de Setembro, com essa imagem.
Acrescente-se que, para além do acima exposto, a nossa companhia aérea tem estado nas bocas do mundo pelas muitas e boas razões:
- nos recentes "World Travel Awards", considerados como os óscares do turismo, foi eleita "Companhia Aérea Europeia Líder" para África e para a América do Sul, repetindo o duplo feito dos últimos 3 anos, e também viu a "UP", a sua Revista de Bordo, destacada entre as suas congéneres europeias pela terceira vez consecutiva;
- o seu mais recente Vídeo de Segurança tem sido alvo das mais variadas distinções internacionais;
- e o seu retrojet, outro Airbus com as cores dos anos 70 – aparelho que abordei no texto “Passarola de regresso aos céus” e que é usado nos voos intercontinentais - não pára de somar seguidores nas redes sociais.
Isto para além do facto de que a própria empresa continua a bater recordes de passageiros e também aumentar os destinos para onde voa, hoje 85, divididos por 35 países!
Tudo razões para que a transportadora aérea nacional continue na sua rota de crescimento, deixando para trás anos menos bons, em imagem e operações, processo que terá efeitos noutros domínios!
Cumprimentos
distribuídos irmãmente e até breve!
José Pinheiro
Notas:
1) As opiniões acima expressas são minhas,
decorrentes da experiência no sector e de pesquisa de várias fontes;
2) Direitos reservados das entidades
respectivas aos ‘links’ e/ou imagens utilizados neste texto, conforme expresso.
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