Quantas vezes não
se terá enganado na passagem de uma portagem e, em vez de o fazer pelas normais
cabinas de pagamento, com ou sem portageiro, acertou ao lado e atravessou uma das vias rápidas ou verdes, sem que o seu carro tenha o
respectivo identificador? Pois é, uma situação em que muitos já se viram, seja
por distracção, esquecendo-se que não estavam no carro habitual com um
identificador válido – eu que o diga!!! – ou, simplesmente, porque se quis
poupar tempo em filas e o melhor foi atalhar por ali.
Não se preocupando
com os naturais desenvolvimentos, certo é que daqui a umas boas semanas/meses o
proprietário da viatura prevaricadora
recebe, na morada em que a mesma estiver registada, uma cartinha com o
respectivo Auto para que proceda ao respectivo pagamento, não só do valor da
passagem, mas também os custos da abertura do processo e, caso a coisa se
arraste no tempo, os eventuais juros de mora.
Mas há um modo
(quase) imediato e rápido de resolver a situação, sem que se tenha de deslocar
a uma loja Via Verde ou de outra
entidade competente. Chama-se Pagamento de Portagens e não é mais do que um
portal muito prático que permite a regularização de dívidas de portagens por
clientes (nacionais ou estrangeiros, sejam ou não aderentes à Via Verde) antes destas
evoluírem para processos financeira e/ou judicialmente mais complicados.
De navegação simples, divide-se em duas grandes áreas: uma para quem tenha passado uma
portagem sem pagar, permitindo a pesquisa dos valores em dívida associados a
uma matrícula e num determinado período; a outra para quem tenha, entretanto,
recebido em casa uma notificação com um código associado. Após cumprir uma
série de passos, o processo gera uma Referência Multibanco e pronto, a coisa
resolve-se, com o respectivo pagamento no seu banco online ou num ATM!
Note-se que não se permite
o pagamento de passagens nas concessionárias Ascendi, Via Livre e Portvias,
entre outras limitações que, à semelhança de diferentes dúvidas ou questões,
podem ser consultadas na área de Perguntas Frequentes.
Esta solução veio
complementar outra de contornos semelhantes que permite o pagamento das portagens
aéreas e exclusivamente electrónicas, do tipo das (ab)usadas nas SCUTs, podendo estas ser regularizadas num
portal dedicado dos CTT.
Ou
seja, não há razões para deixar os processos evoluírem para coimas bem mais desagradáveis e gastar-se muito mais do que o devido inicialmente! Tendo isso em mente, deixo os votos de continuação de boas
viagens!
Cumprimentos
distribuídos irmãmente e até breve!
José
Pinheiro
Notas:
1) As opiniões acima expressas são minhas,
decorrentes da experiência no sector e de pesquisa de várias fontes;
2) Direitos reservados das entidades
respectivas aos ‘links’ e/ou imagens utilizados neste texto, conforme expresso.
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