‘Bora… vamos
começar! Depois de milhentos testes e tentativas, depois de corrigidos os erros
e avaliados prós e contras, depois de adaptadas legislações, é tempo de dar
início ao processo e entregar carros que
andam sozinhos a famílias reais, como a minha ou a sua. Refiro-me à cada
vez mais real condução autónoma, que,
quer os puristas da condução queiram ou não, vai tornar-se numa realidade
concreta.
O exemplo mais
recente vem da sueca Volvo Cars,
que acaba de anunciar que vai dar início ao programa Drive Me,
a mais ambiciosa e avançada experiência de condução autónoma até à data, pois até
2017 vai colocar nas mãos de uma centena de condutores de Gotemburgo outras
tantas unidades do já de si muito avançado Volvo XC90,
o seu SUV de excelência.
O primeiro XC90 destinado a um cliente real acaba de ser fabricado em Torslanda e prepara-se para, muito em breve e depois de confirmado que todas as tecnologias funcionam a 100%, sair para a rua com alguém atrás do volante, um mero mortal como eu ou @ leitor/@, mas sem que aquele tenha de lhe mexer ou fazer grande coisa. Após um período de habituação, até poderá apreciar a paisagem, falar ao telemóvel ou mesmo passar pelas brasas, já que o denominado InteliSafe AutoPilot do carro tratará de tudo, levando-o com segurança ao seu destino! Note-se que, em qualquer altura, o até então mero passageiro poderá assumir o controlo do veículo e voltar ao seu estatuto de condutor.
É… o então mundo
futurista retratado há uns aninhos em filmes e séries de ficção torna-se,
assim, realidade já hoje na capital sueca, prevendo-se o alargamento da
experiência a Londres em 2017 e, nos anos seguintes, a algumas cidades chinesas.
Quanto a nós… bem… há que esperar mais uns quantos aninhos bons, mesmo que a
marca sueca tenha anunciado pretender começar a vender veículos autónomos ao público
em 2021.
Recordo que a Volvo
faz, desde a sua fundação, cavalo de batalha no capítulo da segurança, tendo
sido ela quem, entre outras soluções, introduziu o cinto de segurança de três
pontos que hoje todos usamos. A condução autónoma é mais um desses passos de
gigante, sublinhando o desejo da marca para um futuro não muito longínquo: “Tudo o que fazemos começa nas pessoas. É por
isso que nos empenhámos para que em 2020 ninguém morresse ou se devesse magoar seriamente
num novo Volvo”, algo expresso neste outro vídeo.
Cumprimentos
distribuídos irmãmente e até breve!
José
Pinheiro
Notas:
1) As opiniões acima expressas são minhas,
decorrentes da experiência no sector e de pesquisa de várias fontes;
2) Direitos reservados das entidades
respectivas aos ‘links’ e/ou imagens utilizados neste texto, conforme expresso.
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