Jogo de
palavras cruzadas, em que peças de plástico com letras de valor diferenciado, são
colocadas um tabuleiro quadrado com um desenho específico por dois a quatro
jogadores, o Scrabble tornou-se presença habitual em muitas casas, se bem que, naturalmente e à semelhança de (quase) tudo o resto, também
tenha evoluído para plataformas online
ou apps de telemóvel.
O sucesso deste
jogo de mesa, em que se procura construir palavras, interligadas com outras, com o objectivo de se marcar o maior número de pontos, tem-se devido, igualmente, às imaginativas campanha de marketing das mais conceituadas agências
mundiais – DDB, JVG, JWT, Love, Ogilvy e Twiga, entre outras – nomeadamente no estrangeiro,
recorrendo-se a um pouco de todos os mundos. As habituais letras baralhadas que
darão origem às palavras reais representam-se em exemplares com animais ou com
o elemento humano, nas mais diversas situações, até se recorrendo, claro está, às
rodas.
Como nesta campanha
de outdoors da JVG para o mercado
espanhol, algo curioso, pois as palavras estão em inglês e é por demais sabido
o quanto os nuestros hermanos gostam
de dobrar tudo para a língua de Cervantes.
Menos que num passado não muito longínquo, pelo que se vê.
Quanto às restantes
propostas de publicidade, algumas delas para países da América do Sul e também EUA e a Ucrânia resultaram nestes exemplares abaixo.
Imagens: AdsOfTheWorld |
A criação original de 1938 coube a Alfred Butts, um arquitecto desempregado de Nova Iorque durante a Grande Depressão, chamava-se “Lexico” na altura, passando, mais tarde a “Criss-Cross”. Mas seria no refresh de 1949 feito por James Brunot que se adaptaria o nome actual, sendo a partir de então comercializado nos EUA e, depois, por todo o mundo.
José
Pinheiro
Notas:
1) As opiniões acima expressas são minhas,
decorrentes da experiência no sector e de pesquisa de várias fontes;
2) Direitos reservados das entidades
respectivas aos ‘links’ e/ou imagens utilizados neste texto, conforme expresso.
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