Depois das
estações, de superfície e nas profundezas das nossas cidades que lhe mostrei há
dias, trago-lhe hoje um conjunto de exemplos premiados no domínio das pontes e
passagens pedonais. À semelhança dos espécimes
internacionais, Portugal em nada fica a dever à concorrência.
A
ligar duas margens…
Diz o portal European Best Destinations que as pontes são essenciais para ligar duas margens, mas também duas culturas,
regiões, cidades, considerando alguns exemplares como verdadeiras obras de
arte.
O seu top-15 integra nada menos do que 3
exemplares lusos: a Ponte 25 de Abril no topo da lista, a Ponte Luis I no 5º lugar e a Ponte Vasco da Gama a fechar as preferências.
Da lista fazem
parte, entre outras, a Tower Bridge (Londres, Inglaterra), a Ponte Vecchio
(Florença, Itália) ou a Puente Nuevo (Ronda, Espanha).
… ou
quaisquer outros dois pontos
Já a Arquitectural Digest divulgou as “Melhores Pontes Pedonais do
Mundo”, grupo em que elegeu dois exemplares portugueses: a Ponte Pedonal e Ciclável Sobre a Segunda Circular em Lisboa e a Ponte Pedonal Pedro e Inês em
Coimbra.
O
projecto alfacinha é da autoria de Telmo Cruz, Maximina Almeida e de Adão da
Fonseca, com o apoio da Fundação Galp Energia, ligando o Campo Grande, Benfica
e o Estádio universitário. A travessia do Mondego dedicada ao Rei D Pedro I e a
Inês de Castro é uma ponte em arcos com um tabuleiro misto aço/betão, ao longo
de duas rampas paralelas, não concordantes. Uma obra projectada pelo Engº António Adão da Fonseca e pelo Arqº Cecil Balmond.
Da
lista fazem parte outros projectos tão dispares como a Scale
Lane Bridge (Hull, Inglaterra), a Melkwegbridge (Purmereng, Holanda) ou a Peace
Brigde (Calgary, Austrália).
Vejamos
o que o futuro nos reserva neste domínio, agora que as grandes infraestruturas,
algumas delas impensáveis há algumas décadas, estão a invadir as nossas urbes. Uma
coisa é certa, se houver novidades, elas vão surgir no blog Trendy Wheels!
Cumprimentos
distribuídos irmãmente e até breve!
José
Pinheiro
Notas:
1) As opiniões acima expressas são minhas,
decorrentes da experiência no sector e de pesquisa de várias fontes;
2) Direitos reservados das entidades
respectivas aos ‘links’ e/ou imagens utilizados neste texto, conforme expresso.
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