Numa
altura em que a concorrência aperta cada vez mais, nomeadamente pelo
esmagamento de preços por parte dos operadores low cost, as principais companhias aéreas do planeta dividem-se em
esforços para conquistar as diferentes franjas de mercado, que levem a que os
potenciais passageiros escolham os seus aviões. A norte-americana Delta é uma dela, apostando em curiosas
promoções dos locais para onde voa regularmente.
A
mais recente criação é um enorme muro, que faz esquina entre a duas avenidas –
a North 10th Street e a Wythe Avenue – duas ruas da zona de Williamsburg, em Brooklyn,
e que, de uma noite para a outra, mudou totalmente de roupagem, apresentando
aos transeuntes uma curiosa interpretação de nada mais do que 133 referências
que se usam para identificar os diferentes aeroportos internacionais onde faz
escala, numa extensa lista que até inclui o “LIS” atribuído à nossa capital. Mais do que as palavras, ficam as
imagens desta criação da agência Wieden + Kennedy New York, com uma mãozinha na
pintura da Colossal Media e com recurso à criatividade do artista Celyn
Brazier.
Já
agora, no que se refere ao desenho do código nacional, se o “L” e o “I” são
mais imediatos, ilustrando, respectivamente, a Torre de Belém e o Castelo de S.
Jorge, já o “S” é de mais difícil interpretação, embora retrate uma pessoa a curtir a noite alfacinha, envolvido por
diferentes notas musicais (supõe-se que do Fado ou dos inúmeros espaços de
diversão nocturna).
Os
restantes também são compostos por pormenores dos vários destinos para onde os
aviões daquela operadora voam a partir da cidade de Nova Iorque, pelo que se quiser
entreter – do tipo passatempo de férias – tente identificá-los. Para facilitar, até pode
fazê-lo por aqui, um link criado para o inerente merchandsing entretanto criado, com t-shirts, canecas,
bonés, identificadores de bagagem ou quadros com cada um dos diferentes 133 códigos,
de Lisboa a qualquer outro aeroporto.
Esta
é a segunda aposta da Delta neste muro de destinos, depois de uns meses antes
ter criado um outro conceito em que as pessoas até faziam selfies junto a imagens de diferentes cidades, publicando-as depois
nas redes sociais, enquadrando-se nas mesmas como se lá estivessem estado! Outra acção fez-se em Los
Angeles, expondo pela cidade exemplares da streetart mundial, nela convidando os
habitantes a viajar para ver os originais. Imaginação parece não faltar para
aqueles lados.
Imagens: Delta e Zazzle |
Cumprimentos
distribuídos irmãmente e até breve!
José Pinheiro
Notas:
1) As opiniões acima expressas são minhas,
decorrentes da experiência no sector e de pesquisa de várias fontes;
2) Direitos reservados das entidades
respectivas aos ‘links’ e/ou imagens utilizados neste texto, conforme expresso.
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